PTOSE PALPEBRAL CONGÊNITA – PROTOCOLO DO HIJG

Autores

  • Luis Gustavo Ferreira da Silva Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC
  • Zulmar Accioli de Vasconcellos Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC

Palavras-chave:

Ptose, Palpebral, Congênita

Resumo

Ptose palpebral congênita por deficiência muscular ou neural pode ocorrer isoladamente ou como manifestação de condições sistêmicas1; pode ser esporádica ou ter herança genética por vários mecanismos; afeta 3% da população pediátrica2, e pode causar ambliopia, e, em última análise, perda da visão em variados graus, cuja prevenção depende de não atrasar o tempo para início do tratamento. O diagnóstico diferencial é extenso3 e pode revelar detalhes importantes que podem modificar condutas, bem como possíveis correlações sistêmicas antes desconhecidas. O diagnóstico, classificação, acompanhamento, tratamento cirúrgico e seguimento dos pacientes demanda uma sequência de atos médicos sistematizados, baseado em literatura especializada, produzindo dados mensuráveis para análise, e, se necessário, modificados para serem melhorados. Revisamos a literatura e definimos este protocolo da Cirurgia Plástica do Hospital Infantil Joana de Gusmão – Florianópolis, SC (HIJG) para as condutas na ptose palpebral congênita.

Biografia do Autor

  • Luis Gustavo Ferreira da Silva, Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC

    Cirurgião Plástico e Crâniofacial. Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC.

  • Zulmar Accioli de Vasconcellos, Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC

    Regente do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados HU/UFSC.

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Publicado

28/04/2022

Como Citar

PTOSE PALPEBRAL CONGÊNITA – PROTOCOLO DO HIJG. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 51(1), 361-371. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/1214

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