IMPACTO DO TRIMESTRE DE DIAGNÓSTICO NO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL, NO TRATAMENTO UTILIZADO E NA CLASSIFICAÇÃO DE PESO DO RECÉM-NASCIDO

Autores

  • Luiz Carlos Silveira Filho Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
  • Lucas Tamamaru Santos Leite Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
  • Pietro Figueiredo Mylla Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
  • Dayana Caroline Borges Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
  • Karolyne Pricyla Vogel Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
  • Jean Carl Silva Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)

Palavras-chave:

Diabetes. Mellitus. Gestacional. Recém-nascido. Peso.

Resumo

O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos identificada pela primeira vez na gestação. A hiperglicemia materna pode levar a eventos fetais adversos. Avaliar a influência do trimestre de diagnóstico no DMG, no tratamento utilizado e na classificação de peso do recém-nascido. Foi realizado um estudo retrospectivo descritivo, em gestantes com gestação única sem malformações associada e portadoras de DMG e seus filhos, de uma maternidade pública, no período de março de 2011 até dezembro de 2014, no total participaram do estudo 702 pares, sendo 46 (6,65) com diagnóstico no 1 trimestre, 154 (21,9%) no 2 trimestre e 502 (71,5%) no 3 trimestre. Os desfechos primários avaliados foram tipo de tratamento utilizado, glicemia média em jejum e pós-prandial. Os recém-nascidos apresentaram diferença quanto à necessidade de tratamento em unidade de tratamento intensivo. Quanto a razão de chance encontramos uma diminuição na necessidade de insulinoterapia nas gestantes com início de tratamento do terceiro, que após o ajuste com os valores médios da glicemia em jejum e pós-prandial, índice de massa corporal materno e ganho de peso durante a gestação, não se confirmou. Quanto a análise dos recém nascidos através da razão de chance não encontramos diferença. Não foi encontrada diferença após ajustes com outros fatores na diminuição ou aumento da razão de chance entre os grupos com diagnóstico no primeiro, terceiro trimestre em relação ao segundo, quanto ao tipo de tratamento utilizado e classificação de peso do recém-nascido.

Biografia do Autor

  • Luiz Carlos Silveira Filho, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
    Acadêmico do 4º ano de medicina. Departamento de Medicina da Universidade da Região de Joinville, SC, Brasil.
  • Lucas Tamamaru Santos Leite, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
    Acadêmico do 4º ano de medicina da Universidade da Região de Joinville, Univille, Santa Catarina, Brasil.
  • Pietro Figueiredo Mylla, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
    Acadêmico do 4º ano de medicina da Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Santa Catarina, Brasil.
  • Dayana Caroline Borges, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
    Acadêmica do 3º ano de medicina da Universidade da Região de Joinville, Santa Catarina, Brasil.
  • Karolyne Pricyla Vogel, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
    Acadêmica do 3º ano de Medicina na Universidade da Região de Joinville, Santa Catarina, Brasil
  • Jean Carl Silva, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)

    Orientador do artigo. Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestrado em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville, Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Federal de São Paulo, Professor de obstetrícia da Universidade da Região de Joinville. 

Referências

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Publicado

01/06/2018

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

IMPACTO DO TRIMESTRE DE DIAGNÓSTICO NO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL, NO TRATAMENTO UTILIZADO E NA CLASSIFICAÇÃO DE PESO DO RECÉM-NASCIDO. (2018). Arquivos Catarinenses De Medicina, 47(2), 137-146. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/330

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