PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS POR BAIXA ESTATURA NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DA UNIVALI (ITAJAÍ-SC)

Autores

  • Nathalia Bordin Dal-Prá
  • Inaê Deprá Savoldi
  • Fabricio Sbroglio Lando

Palavras-chave:

Insuficiência de crescimento. Nanismo hipofisário. Pediatria.

Resumo

A baixa estatura é a condição em que o paciente encontra-se abaixo de – 2 desvios-padrão da altura de crianças da mesma idade e sexo. Sua investigação, diagnóstico e tratamento, quando necessários e adequados, auxiliarão o paciente a atingir seu potencial de altura. O objetivo do presente estudo consiste na avaliação do perfil dos pacientes atendidos por baixa estatura no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica, e verificar sua resposta ao uso de hormônio de crescimento (GH), quando indicado. Para tanto, foi realizada análise de prontuários de 192 pacientes atendidos por baixa estatura, entre janeiro de 2000 a junho de 2014. Como resultado da análise, 55% dos pacientes apresentavam-se com estatura abaixo do normal para a idade e o sexo, e 43% abaixo do canal familiar de altura. A deficiência de hormônio de crescimento (DGH) foi encontrada em 27,6% dos pacientes, a baixa estatura familiar em 6,5% e a Síndrome de Turner (ST) em 3,9%. O tratamento com GH foi realizado em 30 pacientes, com média de idade de inicio de tratamento para os pacientes com DGH de 11,5 anos e de 9,5 anos para ST. A média do escore Z dos pacientes com DGH antes e depois do tratamento foi – 2,64 e – 2,15 (p<0,01); para a ST, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,79) após o uso de GH. Concluímos então que a deficiência de GH foi o diagnóstico mais encontrado, sendo o ganho de estatura com uso de GH estatisticamente significante nas pacientes com DGH, mas não nos pacientes com ST.

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Publicado

26/12/2018

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS POR BAIXA ESTATURA NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DA UNIVALI (ITAJAÍ-SC). (2018). Arquivos Catarinenses De Medicina, 47(4), 80-92. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/409

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