DISTONIA RESPONSIVA À LEVODOPA: SÍNDROME DE SEGAWA - RELATO DE CASO

Autores

  • Felipe Silva Klingelfus Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL
  • Gabriela Longhi Reiner Doutoranda da Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL
  • Joana Capano Hawerroth Doutoranda da Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL
  • Mateus Nath Doutoranda da Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL
  • Patricia Soares Oliveira dos Santos

Palavras-chave:

Distonia. Levodopa. Neurologia. Genética.

Resumo

Iniciada geralmente na infância e adolescência, a doença de Segawa é um tipo de distonia progressiva responsiva à Levodopa causada por uma mutação genética no braço longo do cromossomo 14. Os sintomas pioram ao longo do dia e com o envelhecer, entretanto tornam-se estáveis por volta da quarta década de vida. Descrita em 1971, é uma doença rara e frequentemente subdiagnosticada ou diagnosticada erroneamente. O objetivo deste estudo é descrever a síndrome cuja distonia é o principal sintoma e trazer atenção para o tratamento, que geralmente evidencia-se boa resposta a Levodopa. No presente relato de caso há a história de uma paciente encaminhada a um ambulatório de neurologia, de 20 anos e do sexo feminino, com distonia de membros inferiores e tremor de membros superiores, com piora progressiva dos sintomas desde os 6 anos de idade. O tratamento foi iniciado, havendo boa resposta, porém com necessidade de aumento da dose ao longo dos anos devido à progressão dos sintomas. Portanto, apesar de ser de origem no sistema nervoso central, a remissão dos sintomas é mantida com o tratamento preconizado, trazendo excelente qualidade de vida ao paciente.

Biografia do Autor

  • Felipe Silva Klingelfus, Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL
    Doutorando da Universidade do Sul de Santa catarina UNISUL

Referências

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Publicado

06/10/2020

Edição

Seção

Relato de caso

Como Citar

DISTONIA RESPONSIVA À LEVODOPA: SÍNDROME DE SEGAWA - RELATO DE CASO. (2020). Arquivos Catarinenses De Medicina, 49(3), 162-166. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/589

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