PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO ECOLÓGICO

Autores

Palavras-chave:

Gravidez na adolescência. Gravidez precoce. Problema social. Tipo de parto. Prematuridade.

Resumo

OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e epidemiológico da gestação na adolescência buscando possíveis diferenças em relação à gestação em mulheres adultas.  MÉTODOS: Estudo ecológico a partir de dados secundários  (DATA-SUS). Foram estudadas três grupos de variáveis: as relacionadas à mãe, as relacionadas ao parto e as relacionadas ao RN. A análise dos dados foi realizada pelo Teste Qui-quadrado de independência, considerando-se significante P ? 0,05. Foram utilizadas planilhas do Microsoft Excel, versão 2013, software Epi Info v.7, para a obtenção do Odds Ratio (OR), com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Foram avaliadas 48.277 gestações, sendo 4.453 (9,22%) em adolescentes com idade média de 16,92 anos (+1,16), e 43.824 (90,78%) em mulheres adultas com idade média de 27,89 anos (+ 5,77). As mães adolescentes eram solteiras (54,61%) e brancas (98,02%) em sua maioria e apresentaram gestação única (98,92%). A prematuridade ocorreu em 10,21%, 61,5% dos partos foram vaginais, com 99,73% ocorridos em ambiente hospitalar. Com relação ao recém-nascido, 51,99% eram do sexo masculino e o baixo peso ao nascer foi de 9,57%. Apgar < 7 no 1º minuto foi de 16,63%, e no 5º minuto, 2,14%. A presença de anomalias congênitas em filhos de mães adolescentes foi de 1,15%. CONCLUSÃO: A gravidez na adolescência se associou com menor número de consultas de pré-natal, maiores taxas de prematuridade e baixo peso, com maior ocorrência de parto vaginal e de anomalias congênitas  no RN.

Biografia do Autor

  • Bruna Fernanda Dias
    Departamento de Medicina. Universidade de Blumenau (FURB).  Blumenau - SC

Referências

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Publicado

31/03/2020

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Artigo original

Como Citar

PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO ECOLÓGICO. (2020). Arquivos Catarinenses De Medicina, 49(1), 10-22. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/596

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