ACURÁCIA DA DENSIDADE TOMOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE OVÁRIO

Autores

  • Maria Inês da Rosa
  • Meriene Viquetti de Souza
  • Fernando Lissa
  • Marlon Marques da Rosa
  • Éverton Simon Possamai Della

DOI:

https://doi.org/10.63845/ecqsbx89

Palavras-chave:

Acurácia. Tomografia computadorizada. Tumor de ovário. Sensibilidade. Especificidade.

Resumo

Objetivo: identificar a acurácia da densidade tomográfica no diagnóstico de tumores de ovário. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, com 25 mulheres consecutivas com massas anexiais complexas ou suspeitas, que foram solicitadas Tomografia Computadorizada (TC) para o diagnóstico. Os valores estatísticos incluem sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e acurácia da densidade tomográfica para ambas as modalidades de imagem (com e sem contraste) na caracterização de malignidade de massa ovariana. Usamos o diagnóstico histopatológico como padrão ouro. Resultados: entre os tumores malignos, a idade média foi de 58,8 anos (±12,2) e nos tumores benignos foi de 40,4 anos (±12,2). A sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo, o valor preditivo negativo e a acurácia da densidade tomográfica com contraste em mulheres com mais de 47 anos para distinguir tumores malignos e benignos foram de 85,7% (6/7), 100% (5/5). 100% (6/6), 83,3% (06/05) e 91,6% (11/12), respectivamente. Conclusão: a tomografia computadorizada pode ser uma boa opção para os tumores ovarianos.

Biografia do Autor

  • Maria Inês da Rosa
    PhD em Epidemiologia. Médica Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Laboratório de Epidemiologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Criciúma, SC, Brasil.
  • Meriene Viquetti de Souza

    Acadêmica de Medicina.Laboratório de Epidemiologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Criciúma, SC, Brasil

  • Fernando Lissa
    Médico. Hospital da Unimed - Criciúma, SC, Brasil.
  • Marlon Marques da Rosa
    Médico especialista em Radiologia. Hospital São José – Criciúma, SC, Brasil.
  • Éverton Simon Possamai Della
    Acadêmico de Medicina. Laboratório de Epidemiologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Criciúma, SC, Brasil.

Referências

Bristow RE, Duska LR, Lambrou NC, Fishmann EK, O’Neill MJ,Trimble EL, et al. A model for predicting surgical outcome in patients with advanced ovarian carcinoma using computed tomography. Cancer 2000; 89:1532–40. DOI: https://doi.org/10.1002/1097-0142(20001001)89:7<1532::AID-CNCR17>3.0.CO;2-A

Jemal A, Siegel R, Ward E, Hao Y, Xu J, Murray T, et al. Cancer statistics, 2008. CA Cancer J Clin 2008; 58:71–96. DOI: https://doi.org/10.3322/CA.2007.0010

National Cancer Institute (available in http://www.cancer.gov/cancertopics/types/ovarian) (accessed in November 2011).

Stearns AT, Hole D, George WD, Kingsmore DB. Comparison of breast cancer mortality rates with those of ovarian and colorectal carcinoma. Br J Surg 2007; 94:957–65. DOI: https://doi.org/10.1002/bjs.5667

Engel J, Eckel R, Schubert-Fritschle G, et al. Moderate progress for ovarian cancer in the last 20 years: prolongation of survival, but no improvement in the cure rate. Eur J Cancer 2002; 38:2435–45. DOI: https://doi.org/10.1016/S0959-8049(02)00495-1

McGuire V, Felberg A, Mills M, et al.: Relation of contraceptive and reproductive history to ovarian cancer risk in carriers and noncarriers of BRCA1 gene mutations. Am J Epidemiol 2004; 160 (7):613-8. DOI: https://doi.org/10.1093/aje/kwh284

Permuth-Wey J, Sellers TA. Epidemiology of ovarian cancer. Methods Mol Biol 2009; 472:413–37. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-60327-492-0_20

Gu P, Pan LL, Wu SQ, Sun L, Huang G. CA 125, PET alone, PET-CT, CT and MRI in diagnosing recurrent ovarian carcinoma: a systematic review and meta-analysis. Eur J Radiol 2009; 71(1):164 – 174. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ejrad.2008.02.019

Wegener, OH. Whole Body Computed Tomography. Boston: Blackwell Scientific Publications, 1992.

Reitsma JB, Glas AS, Rutjes AWS, Scholten R, Bossuy PM, Zwinderman AH. Bivariate analysis of sensitivity and specificity produce informative summary measures in diagnostic reviews. J Clin Epidemiol 2005; 58:982-990. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2005.02.022

Moses LE, Shapiro D, Littenberg B. Combining independent studies of a diagnostic test into a summary ROC curve: data analytic approaches and some considerations. Sta Med 1993; 12:1293-1316. DOI: https://doi.org/10.1002/sim.4780121403

Malpica A, Deavers MT, Lu K, et al. Grading ovarian serous carcinoma using a two-tier system. Am J Surg Pathol 2004; 28:496 –504. DOI: https://doi.org/10.1097/00000478-200404000-00009

Medeiros LR, Rosa DD, da Rosa MI, Bozzetti MC. Accuracy of ultrasonography with color Doppler in ovarian tumor: a systematic review. Int J Gynecol Cancer 2009; 19(2):230-236. DOI: https://doi.org/10.1111/IGC.0b013e31819c1369

Medeiros LR, Silva FR, Rosa MI, et al. Accuracy of magnetic resonance imaging in ovarian tumor: a systematic quantitative review. Am J Obstet Gynecol 2011 Jan; 204(1):67.e1-10. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ajog.2010.08.031

Kurtz AB, Tsimikas JV, Tempany CM, et al. Diagnosis and staging of ovarian cancer:comparative values of Doppler and conventional US, CT, and MR imaging correlated with surgery and histopathologic analysis—report of the Radiology Diagnostic Oncology Group. Radiology 1999; 212(1):19 – 27. DOI: https://doi.org/10.1148/radiology.212.1.r99jl3619

Downloads

Publicado

21/09/2016

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

ACURÁCIA DA DENSIDADE TOMOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE OVÁRIO. (2016). Arquivos Catarinenses De Medicina, 45(2), 33-42. https://doi.org/10.63845/ecqsbx89