ACOMPANHAMENTO E EVOLUÇÃO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE PEDIÁTRICO COM ACIDÚRIA GLUTÁRICA TIPO 1: relato de caso

Autores

  • Mayara Gabrielly Germano de Araújo
  • Ana Márcia Soares Fernandes Xavier
  • Mara Rúbia de Oliveira Bezerra
  • Jéssika Rodrigues Clementino
  • Suerda Isa Nascimento Teixeira
  • Josilene Maria Ferreira Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.63845/m5mg3171

Palavras-chave:

Acidúria Glutárica, Dietoterapia. , Transtornos da Nutrição Infantil

Resumo

Este estudo foi realizado com uma paciente pediátrica portadora de acidúria glutárica tipo 1 (AGI). Objetivou-se demonstrar a conduta nutricional utilizada, visando o manejo da glicemia, a prevenção das crises encefalopáticas e da progressão da degeneração neurológica, além do ganho de peso e a melhoria da qualidade de vida. Foram acompanhados dados do prontuário, compostos por história da doença pregressa, história da doença atual, uso de medicamentos e exames bioquímicos. Realizou-se avaliação nutricional por meio de aferição de peso, altura do joelho e perímetro do braço, além de exame físico e anamnese alimentar. Quanto ao tratamento dietoterápico, foram seguidas as recomendações específicas para portadores de AGI, em que é enfatizado o controle do consumo proteico, o qual deve ser composto por proteína natural e mistura de aminoácidos isenta de lisina e pobre em triptofano. Ademais, foi elaborado parecer nutricional e orientação de alta para continuidade do cuidado. Dentre os resultados, mesmo diante de algumas limitações inerentes ao serviço, observou-se melhora considerável do quadro geral, com cessação dos episódios hipoglicêmicos, diminuição da distonia, ganho satisfatório de peso e perímetro do braço. Em suma, destaca-se a importância de um acompanhamento nutricional adequado em todas as etapas do cuidado, incluindo o planejamento para alta hospitalar.

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Publicado

15/07/2022

Edição

Seção

Relato de caso

Como Citar

ACOMPANHAMENTO E EVOLUÇÃO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE PEDIÁTRICO COM ACIDÚRIA GLUTÁRICA TIPO 1: relato de caso. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(4), 161-166. https://doi.org/10.63845/m5mg3171