DESFECHO MATERNO- FETAL DE GRÁVIDAS COM CIRURGIA BARIÁTRICA

Autores

  • Jeuri Antonio Vargas Plasencia1 Médico Residente em Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Darcy Vargas, Joinville -SC/Brasil.
  • Iramar Baptistella do Nascimento Doutor da Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC/CEPLAN, São Bento do Sul- SC/Brasil http://orcid.org/0000-0003-1268-2777
  • Julia Silveira Vasconcellos Schmitt Acadêmicas de medicina da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, Joinville -SC/Brasil.
  • Luisa Fenezzi Stoll Acadêmicas de medicina da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, Joinville -SC/Brasil.
  • Juliana dos Reis Acadêmicas de medicina da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, Joinville -SC/Brasil.
  • Jean Carl Silva Doutor da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE e Coordenador do Ambulatório de Gestação de Alto Risco da Maternidade Darcy Vargas, Joinville -SC/Brasil.

Resumo

Avaliaram-se os desfechos materno-fetais de três grupos: grávidas pós-cirurgia bariátrica, gestantes de peso normal e obesas. Realizou-se um estudo descritivo, transversal no período de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2017, na Maternidade Darcy Vargas de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Verificaram-se prontuários de 150 grávidas e os dados estatísticos foram analisados através do programa SPSS 21. Foi um estudo transversal comparando gestantes após cirurgia bariátrica, gestantes com peso normal e obesas. Em complicações clínicas para diabetes mellitus gestacional, 10% grupo bariátrico versus (vs) 11,6% normopeso e 26,6% obeso, hipertensão arterial crônica 0% vs 5% e 18,3% (p = 0,00) e, diabetes mellitus tipo 2, 0% vs 0% e 3,3% respectivamente. Complicações maternas: o número de cesarianas foi obeso, 60% vs 33,3% e 68% e, episiotomias, 3,3% vs 18,3% e 5%, respectivamente, entre os grupos. Nos resultados fetais, as bariátricas apresentaram menor número de filhos na unidade de terapia intensiva neonatal, 3,33% vs 15% e 18,33%, respectivamente. As pacientes bariátricas apresentaram maiores percentuais de cesárea em relação às normopeso e menores em relação às obesas. Nos demais resultados, clínicos e materno-fetais, os percentuais foram iguais ou menores em relação aos dois grupos: para diabetes mellitus gestacional, hipertensão crônica, diabetes mellitus tipo 2, episiotomia e unidade de terapia intensiva neonatal.

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Publicado

27/10/2021

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

DESFECHO MATERNO- FETAL DE GRÁVIDAS COM CIRURGIA BARIÁTRICA. (2021). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(2), 280-289. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/923

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