TENDÊNCIA TEMPORAL DE MORTALIDADE POR EMBOLIA PULMONAR (EP) EM SANTA CATARINA DE 2000 A 2017
DOI:
https://doi.org/10.63845/zdnv6f69Palavras-chave:
Tendência. Mortalidade. Embolia pulmonarResumo
Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por EP em Santa Catarina (SC) no período de 2000-2017. Métodos: Estudo ecológico temporal de mortalidade por EP em SC em todas as faixas etárias no período de 2000-2017. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Mortalidade de domínio público, de acordo com o CID10-I26. Foram analisadas as mortes por EP segundo sexo e faixa etária, calculados para cada 100.000 habitantes. Para a análise das tendências temporais de mortalidade utilizou-se o método de regressão linear simples, para cada ano. Resultados: Verificou-se 3.044 óbitos por EP no período estudado. A taxa anual média de mortalidade foi de 2.70/100.000 hab, houve mudança significante entre o ano 2000 (2,64) e 2017 (4,12), com acréscimo anual beta de 0,539/100.000 hab. Nas mulheres a taxa de mortalidade média foi de 3,12, com acréscimo anual beta de 0,578; nos homens a taxa média de mortalidade foi de 2,28 com acréscimo anual beta de 0,31; em pessoas abaixo dos 60 anos foi de 0,85 com acréscimo anual beta de 0,77; e, acima de 80 anos a taxa média anual foi de 67,04 sofrendo decréscimo anual beta de 0,47. Conclusão: Houve aumento na taxa de geral de mortalidade por EP em Santa Catarina no período de 2000-2017, principalmente pelo aumento na incidência do sexo feminino e em pessoas abaixo dos 60 anos.Referências
Roth GA, Forouzanfar MH, Moran AE, Barber R et al. Demographic and epidemiologic drivers of global cardiovascular mortality. N Engl J Med. 2015 Apr 2;372(14):1333–41. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJMoa1406656
Darze ES, Casqueiro JB, Ciuffo LA et al. Pulmonary embolism mortality in Brazil from 1989 to 2010: Gender and regional disparities. Arq Bras Cardiol. 2016 Jan 1;106(1):4–12. DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20160001
Tagalakis V, Patenaude V, Kahn SR et al. Incidence of and mortality from venous thromboembolism in a real-world population: The Q-VTE study cohort. Am J Med. 2013;126(9):832.e13-832.e21. DOI: https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2013.02.024
Terra-Filho M, Menna-Barreto SS. Recomendações para o manejo da tromboembolia pulmonar, 2010. J Bras Pneumol. 2010;36(suppl 1):1–3. DOI: https://doi.org/10.1590/S1806-37132010001300001
Turetz M, Sideris AT, Friedman OA et al. Epidemiology, Pathophysiology, and Natural History of Pulmonary Embolism. Semin Intervent Radiol. 2018 Jun 1;35(2):92–8. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0038-1642036
André E, Membros V, Caramelli B et al. Diretriz de embolia pulmonar.
Monreal M, Mahé I, Bura-Riviere A, et al. Pulmonary embolism: Epidemiology and registries. Vol. 44, Presse Medicale. Elsevier Masson SAS; 2015. p. e377–83. DOI: https://doi.org/10.1016/j.lpm.2015.10.006
Bikdeli B, Wang Y, Jimenez D, et al. Pulmonary embolism in the elderly. JAMA. 2019;322(6):574–6. DOI: https://doi.org/10.1001/jama.2019.8594
Barrios D, Morillo R, Guerassimova I, et al. Sex differences in the characteristics and short-term prognosis of patients presenting with acute symptomatic pulmonary embolism. PLoS One. 2017 Nov 1;12(11). DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0187648
Deng X, Li Y, Zhou L, et al. Gender differences in the symptoms, signs, disease history, lesion position and pathophysiology in patients with pulmonary embolism. PLoS One. 2015 Jul 24;10(7). DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0133993
Crawford F, Andras A, Welch K, et al. D-dimer test for excluding the diagnosis of pulmonary embolism. Vol. 2016, Cochrane Database of Systematic Reviews. John Wiley and Sons Ltd; 2016. DOI: https://doi.org/10.1002/14651858.CD010864.pub2
Bates SM, Takach Lapner S, Douketis JD, et al. Rapid quantitative D-dimer to exclude pulmonary embolism: A prospective cohort management study. J Thromb Haemost. 2016 Mar 1;14(3):504–9. DOI: https://doi.org/10.1111/jth.13234
Repplinger MD, Nagle SK, Harringa JB, et al. Clinical outcomes after magnetic resonance angiography (MRA) versus computed tomographic angiography (CTA) for pulmonary embolism evaluation. Emerg Radiol. 2018 Oct 1;25(5):469–77. DOI: https://doi.org/10.1007/s10140-018-1609-8
Frigini LA, Hoxhaj S, Wintermark M et al. R-SCAN: CT Angiographic Imaging for Pulmonary Embolism. J Am Coll Radiol. 2017 May 1;14(5):637–40. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jacr.2017.01.013
Barco S, Mahmoudpour SH, Valerio L, et al. Trends in mortality related to pulmonary embolism in the European Region, 2000–15: analysis of vital registration data from the WHO Mortality Database. Lancet Respir Med. 2020;8(3):277–87. DOI: https://doi.org/10.1016/S2213-2600(19)30354-6
Dimitrios G R, konstantino I G, Zoe D. Raptis DG, Time trends for pulmonary embolism incidence in Greece _ 2020.pdf.
Weill A, Dalichampt M, Raguideau F, et al. Low dose oestrogen combined oral contraception and risk of pulmonary embolism, stroke, and myocardial infarction in five million French women: Cohort study. BMJ. 2016 May 10;353. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.i2002
Greer IA. Thrombosis in pregnancy: updates in diagnosis and management [Internet]. Available from: http://ashpublications.org/hematology/article-pdf/2012/1/203/1500371/bep00112000203.pdf DOI: https://doi.org/10.1182/asheducation.V2012.1.203.3798262
de Oliveira ALML, Marques MA. Profilaxia de tromboembolismo venoso na gestação. Vol. 15, Jornal Vascular Brasileiro. Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular; 2016. p. 293–301. DOI: https://doi.org/10.1590/1677-5449.006616
Wendelboe AM, Raskob GE. Global Burden of Thrombosis: Epidemiologic Aspects. Circ Res. 2016;118(9):1340–7. DOI: https://doi.org/10.1161/CIRCRESAHA.115.306841
Previtali E, Bucciarelli P, Passamonti SM, et al. Risk factors for venous and arterial thrombosis. Blood Transfus. 2011;9(2):120–38.
Temgoua MN, Tochie JN, Noubiap JJ, et al. Global incidence and case fatality rate of pulmonary embolism following major surgery: A protocol for a systematic review and meta-analysis of cohort studies. Syst Rev. 2017;6(1):1–6. DOI: https://doi.org/10.1186/s13643-017-0647-8
Rosendaal FR. Thrombosis in the young: Epidemiology and risk factors. A focus on venous thrombosis. Thromb Haemost. 1997;78(1):1–6. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0038-1657492
Wiener RS, Schwartz LM, Woloshin S. Time trends in pulmonary embolism in the United States: Evidence of overdiagnosis. Arch Intern Med. 2011;171(9):831–6. DOI: https://doi.org/10.1001/archinternmed.2011.178
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Arquivos Catarinenses de Medicina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.