CARACTERIZAÇÃO DO SAMU EM SANTA CATARINA

Autores

Palavras-chave:

Serviços Médicos de Emergência, Emergências, Base de Dados.

Resumo

Objetivos: avaliação do tempo resposta total do atendimento pré-hospitalar de atendimento móvel de urgência (SAMU) no período de 2014 a 2016 no Estado de Santa Catarina (SC). Métodos: Estudo observacional, descritivo e temporal, com abordagem quantitativa. Elaborado a partir do banco de dados disponibilizado pela gerência estadual do SAMU, com dados de todas as regiões de SC que correspondem à abrangência das Macrorregiões do Estado. A população em estudo foram todas as chamadas telefônicas obtidas pelo referido SAMU, no período de 2014, 2015 e 2016, para as quais houve deslocamento de equipe. Resultados: Analisando todas as regiões, a média foi de 19,3 minutos. Na macrorregião de Foz do Itajaí constatou-se 16,3 minutos, na região de Vale do Itajaí, 18,25 minutos, na região extremo – oeste 21,23 minutos, na região Sul 18,76 minutos, na Grande Florianópolis, 24,9 minutos, na região Meio Oeste 15,75 minutos, na Norte – Nordeste 21,15 minutos e na região do planalto serrano, 15,48 minutos. Conclusão: A partir de comparações com dados internacionais, o valor do tempo resposta de SC está abaixo da média, enquanto de algumas macrorregiões encontra-se acima.

Biografia do Autor

  • Karla Pickler Cunha, Universidade do Extremo Sul de Catarinense (UNESC)
    1Mestra em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva pela Universidade do Extremo Sul de Catarinense (UNESC)
  • Gabriella Barbosa Nadas, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
    Graduação incompleta no curso de Medicina da UNESC. Bolsista de iniciação cientifica do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol).
  • Luciane Bisognin Ceretta, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
    Doutorado em Ciências da Saúde pela UNESC
  • Cristiane Damiani Tomasi, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
    Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol). Criciúma, Santa Catarina- Brasil. Doutorado em Ciências da Saúde pela UNESC.
  • Lisiane Tuon, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
    Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol). Criciúma, Santa Catarina- Brasil. Doutorado em Ciências da Saúde pela UNESC.

Referências

Minayo MCDS, Deslandes SF. Análise da implantação do sistema de atendimento pré-hospitalar móvel em cinco capitais brasileiras. Cad. Saúde Pública; 2008; 24(8): 1877-86. ISSN 0102-311X.

O´dwyer G, et al. O processo de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil: estratégias de ação e dimensões estruturais. Cad. Saúde Pública. 2016; 33(n):e00043716, [acesso em 2019 mai. 13]. Disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/169/o-processo-de-implantao-do-servio-de-atendimento-mvel-de-urgncia-no-brasil-estratgias-de-ao-e-dimenses-estruturais.

Santa Catarina. Núcleo de Educação em Urgência (NEU). Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. Apostila do SAMU. 2012. [acesso em 2016 out. 20]. Disponível em: http://samu.saude.sc.gov.br/index.php/rotinas/apostila-do-samu-sc.

Ciconet RM. Tempo resposta de um serviço móvel de urgência. 2015. 124p. Tese (Doutorado em Enfermagem). Escola de Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

Ortiga AMB, et al. Avaliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2016; 32(12):e00176714. ISSN 1678-4464.

Silva NC, Nogueira LT. Avaliação de indicadores operacionais de um serviço de atendimento móvel de urgência. Ver. UFPR. 2012;17(0). [acesso em 2018 out. 12]. Disponível em: < https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/29287 >.

Mclay LA, Mayorga ME. Evaluating emergency medical service performance measures. Health Care Manag Sci. 2010;13(2):124-36. ISSN 1386-9620.

Aquino DI. Caracterização do Serviço de atendimento Móvel (SAMU 192), do município de Florianópolis/SC. 2007. 84f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho). Programa de Pós-Graduação em Saúde e Gestão do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Itajaí – SC, 2007.

Duarte SJH, Lucena BB, Morita LHM. Atendimentos prestados pelo serviço móvel de urgência em Cuiabá, MT, Brasil. Rev. Eletr. Enf. [internet]. 2011;13(3):7. [acesso em 2019 jan. 16]. Disponível em: < http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n3/v13n3a16.htm >.

Casagrande D, Stamm B, Leite MT. Profile of attendances made by an Advanced Support Unit from the Mobile Emergency Care Service (MECS) of Rio Grande do Sul state, Brazil. Sci. Med. 2013;23(3):7.

Tomimatsu MFAI, et al. Qualidade da informação sobre causas externas no Sistema de Informações Hospitalares. Revista de Saúde Pública. 2009;43(3):413-20. ISSN 0034-8910.

Costa JSDD, et al. Evolução da mortalidade por causas externas no município de Pelotas e no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, 1996-2009. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2013; 22(2):215-24. ISSN 1679-4974.

Mascarenhas MDM, Barros MBDA. Perfil epidemiológico e tendência da internação hospitalar por causas externas no Sistema Único de Saúde - Brasil, 2002-2011. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP: BDTD: 137 p. 2014.

Santos HGD, Andrade SMD, Birolim MM. Information about external causes in hospitalization records: medical auditors knowledge and opinions after an intervention. Health Sciences. 2012;34(1):p6. DOI: 10.4025/actascihealthsci.v34i1.8923

Cabral APDS, et al. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2009; 11(4):530-40. ISSN 1415-790X.

Almeida PMVD, et al. Análise dos atendimentos do SAMU 192: Componente móvel da rede de atenção às urgências e emergências. Escola Anna Nery. 2016;20(2):289-95. ISSN 1414-8145.

Gonsaga RAT. Avaliação da mortalidade por causas externas. Rev. Col. Bras. Cir. 2012; 39(4):263-7. [acesso em 2017 nov. 06]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v39n4/04.pdf.

Anziliero F, et al. Manchester System: time spent on risk classification and priority of care at an emergency medical service. Rev. Gaúcha Enferm. 2016; 37(4). ISSN 1983-1447.

Becker JB, et al. Triage at the Emergency Department: association between triage levels and patient outcome. Rev. esc. enferm. USP. 2015; 49(5):783-9. ISSN 0080-6234.

Bittencourt RJ, Hortale VA. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública. 2009; 25(7):143954. ISSN 0102-311X.

Olivati FN, et al. Demand profile of a casualty yard in a countryside city of São Paulo state. RFO, Passo Fundo. 2010; 15(3):6. [acesso em 2018 dez. 21]. Disponível em: < http://seer.upf.br/index.php/rfo/article/view/1669/1112 >.

Marques GQ, Lima MADDS, Ciconet RM. Conditions treated in the Mobile Medical Emergency Services in Porto Alegre - RS. Acta paul. enferm. 2011; 24(2):185-191. ISSN 0103-2100.

Núcleo De Educação Em Urgência (NEU), E. D. S. P. D. S. C. Apostila do SAMU SC - Apostila do SAMU SC. 2018. [acesso em 2019 abr. 14]. Disponível em: < http://samu.saude.sc.gov.br/index.php/rotinas/apostila-do-samu-sc >.

Semensato G, Zimerman L, Rohde LE. Avaliação inicial do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na Cidade de Porto Alegre. Arq. Bras. Cardiol. 2011; 96(3):196-204. [acesso em 2017 de. 07]. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011000300005&lng=pt&nrm=iso>.

Naemt P. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS). 2018. [acesso em 2018 ago. 13]. Disponível em: < https://www.naemt.org/education/phtls >.

Aboueljinane L, et al. A simulation study to improve the performance of an emergency medical service: Application to the French Val-de-Marne department. Simulation Modelling Practice and Theory. 2014;47(0):46-59. ISSN 1569-190X.

Santos RBF, Marangoni AT, Andrade AN, Vieira MM, Ortiz KZ, Gil D. Behavioral assessment of auditory processing after cranioencephalic trauma: pilot study. Rev CEFAC. 2013 Sept/Oct;15(5):1156-62. Doi: <http://dx.doi.org/10.1590/S1516- 18462013005000020>

Ferreira AM, et al. Mobile urgency service: user´s satisfaction. Journal of Nursing UFPE on line - ISSN: 1981-8963. 2017;11(10). (2017).

Downloads

Publicado

27/10/2021

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

CARACTERIZAÇÃO DO SAMU EM SANTA CATARINA. (2021). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(2), 02-14. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/547

Artigos Semelhantes

361-370 de 559

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.