PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL NO PREMATURO: ANÁLISE DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA EM JOINVILLE-SC
Palabras clave:
persistência do canal arterial. prematuridade. cardiopatias congênitas. neonatologia. cardiologia pediátrica.Resumen
A persistência do canal arterial é uma das cardiopatias congênitas mais comuns no Brasil, representando de 5% a 10% das cardiopatias congênitas nos recém-nascidos. Está relacionada ao aumento da mortalidade e morbidades devido hemorragia periventricular, displasia broncopulmonar e enterocolite necrosante. Foram encontrados 151 casos registrados em uma maternidade pública em da região norte de Santa Catarina no período 01 janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. O objetivo do presente estudo é a análise do perfil epidemiológico dos recém-nascidos prematuros, o diagnóstico e o tratamento realizados. Foi encontrado que a idade gestacional média ao nascer foi de 28 semanas e o peso de nascimento médio foi de 1151,3g. O estudo demonstrou que 48,43% dos pacientes necessitaram de tratamento farmacológico com ibuprofeno ou indometacina devido a repercussão hemodinâmica demonstrada pela ecocardiografia. Desses, 76,71% ocorreu o fechamento do canal arterial em avaliação posterior. Dos pacientes que utilizaram indometacina, 6 (16,3%) necessitaram de cirurgia; dos que utilizaram ibuprofeno 11 pacientes (26,8%) necessitaram de cirurgia. A menor idade gestacional ao nascer, o peso de nascimento, o tamanho do canal arterial, a relação átrio esquerdo / aorta e o uso de furosemida foram indicadores de maior risco da necessidade de ligadura cirurgia como tratamento.
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