ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EXCESSIVO NA GESTAÇÃO: INFLUÊNCIA NO PESO DO RECÉM-NASCIDO
Palabras clave:
obesidade, gravidez, recém-nascidoResumen
Introdução: no Brasil 25 a 30% das gestantes apresentam excesso de peso. Entretanto, o impacto da obesidade nos desfechos neonatais é relativamente recente. Objetivos: identificar bibliograficamente qual a influência referente ao índice de massa corporal excessivo na gestação e as relações com os desfechos de recém-nascidos grandes para idade gestacional e macrossômico. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática incluindo estudos observacionais, intervencionais e de revisão, nas bases MEDLINE, LILACS, Embase e livraria Cochrane entre os anos de 2000 e 2016. O processo de seleção ocorreu através dos descritores “obesidade”, “gravidez” e “recém-nascido”. Resultados e discussão: foram selecionadas 44 pesquisas científicas, das quais 15,9% sobre o impacto da obesidade e das alterações fisiológicas e metabólicas na gestação, 22,7% referentes às variáveis relacionadas com a classificação de sobrepeso e de obesidade na gravidez; 54,5% sobre gestantes com peso excessivo e diabetes mellitus gestacional quanto à possibilidade de riscos para desfechos neonatais e 6,8% referentes a outros assuntos relacionados ao objetivo da pesquisa. Entretanto, o maior número de evidências foi encontrado nos trabalhos relacionados aos desfechos neonatais. Conclusões: destacam-se as condições alimentares adequadas da mãe desde o início da gravidez como uma variável fundamental, principalmente devido a sua influência quanto ao equilíbrio metabólico durante a gestação. O índice de massa corporal alterado e o ganho de peso excessivo são preponderantes nos desfechos de recém-nascidos grandes para idade gestacional e macrossômicos independentemente da gestante apresentar ou não diabetes mellitus gestacional.
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