ESTRATÉGIAS PARA RESULTADOS ESTÉTICOS SATISFATÓRIO NO EXPLANTE MAMÁRIO
Palavras-chave:
Retalho, orelha, borda helicoidalResumo
Introdução: O aumento da procura por explante mamário nos consultórios fez cirurgiões plásticos se depararem com os obstáculos desta cirurgia. Os implantes causam atrofia no parênquima mamário a longo prazo e as alterações nas mamas são muito heterogêneas. O principio maior da cirurgia é a preservação do máximo de tecido possível e o uso da lipoenxertia sempre que possível. Os tratamentos podem ser com lipoenxertia, mastopexia periareolar, vertical ou em T invertido. Método: Descrever a experiência dos autores com algumas estratégias para lidar com os desafios desta cirurgia. Resultado: Dividimos os pacientes em 3 subgrupos dependendo do grau de ptose (A, B ou C) e montamos um protocolo de tratamento para cada subgrupo. Pacientes sem ptose mamária podem fazer somente lipoenxertia; aqueles com ptose pequena mastopexia periareolar ou vertical; aqueles com ptose maior, mastopexia em T invertido. Sempre utilizamos a lipoenxertia subdérmica difusa, intra e submuscular. Montamos um esquema para facilitar a decisão dos locais a serem enxertados. Discussão: Poupar o máximo de tecido é crucial. Preferimos o uso de mastopexia com pediculo superior de lyacir II nos casos de ptose maior pela maior segurança vascular. Esse pediculo preenche o polo superior, porém deixa o polo inferior achatado. Para resolver isso, utilizamos retalho de rotação dos pés dos pilares medial e lateral além da lipoenxertia subdérmica, intra e submuscular. A fixação do SIM é fundamental para estabilização da cicatriz horizontal e manutenção do resultado estético. Conclusão: A reconstrução mamária após explante requer do cirurgião muita criatividade e versatilidade nas técnicas para resultado satisfatório.
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