OTOPLASTIA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DESFECHOS CIRÚRGICOS NA SANTA CASA DE PORTO ALEGRE
DOI:
https://doi.org/10.63845/q6ty5q03Palavras-chave:
Orelha, Cirurgia plástica, OtoplatiaResumo
Introdução: As orelhas proeminentes representam a deformidade congênita mais comum da cabeça e pescoço, frequentemente motivo de encaminhamento para cirurgia plástica pediátrica. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e os desfechos cirúrgicos de pacientes pediátricos submetidos à otoplastia no Hospital da Criança Santo Antônio - Santa Casa de Porto Alegre, no ano de 2024. Métodos: Estudo retrospectivo com 16 pacientes submetidos à otoplastia no ano de 2024 com dados fornecidos pelo prontuário. Resultados: A média de idade foi de 13,5 anos, com predominância do sexo masculino (62,5%). O apagamento da anti-hélice foi a alteração mais comum (93,8%), seguido por hipertrofia de concha (62,5%). Todos os pacientes foram submetidos à técnica de Mustardé; 93,8% associaram a técnica de Furnas e 18,8% a de Gosain. A anestesia local foi utilizada em 81,3% dos casos. Complicações ocorreram em 31,3%, sendo o hematoma (25%) o mais frequente. Conclusão: A otoplastia se mostrou segura e eficaz, com baixas taxas de complicação e alta satisfação, sendo uma importante ferramenta terapêutica no contexto pediátrico.
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