ANÁLISE CLÍNICA E RADIOLÓGICA DE PACIENTES EM PÓS OPERATÓRIO DE FRATURA DE TERÇO DISTAL DA TÍBIA: HASTE INTRAMEDULAR X PLACA
Resumo
OBJETIVO:
Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fratura de tíbia distal, sem acometimento articular, tratados com haste intramedular ou placa e parafusos.
MÉTODOS:
Foram analisados 27 pacientes, sendo 15 tratados com placa e 12 com haste intramedular, após 6 meses completos de pós operatório. Foram aplicados os escores de EVA e de Olerud-Molander, além de análise radiográfica. A análise estatística foi realizada utilizando os testes de qui quadrado e o teste de Mann-Whitney.
RESULTADOS:
A média de idade foi de 45 anos e o sexo masculino foi prevalente. Foi observada alta prevalência da fratura de fíbula associada (92,6%) sendo 25,9% fixadas. A media angular de desvio foi de 2,60o nos pacientes tratados com placa e 2,42o nos tratados com haste intramedular (p=0,829). A média do escore da EVA e Escore de Olerud-Molander não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Três pacientes apresentaram pseudoartrose, sendo dois deles tratados com haste.
CONCLUSÃO:
Não houve consenso da superioridade de um método em relação ao outro em nossa análise. A fixação da fibula pode ser um fator determinante no alinhamento das fraturas. Cada um dos métodos apresenta vantagens e desvantagens, porém ambos mostraram resultados bons e semelhantes. A escolha do tratamento deve ser atribuida ao perfil do trauma, a condições clinicas do paciente e a experiencia do profissional.
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