CARACTERIZAÇÃO DE CASOS DE INTERNAÇÃO POR ABORTOS COMPLICADOS NA MACRORREGIÃO SUL CATARINENSE
Palavras-chave:
Aborto, Outras gravidezes que terminam em aborto, Brasil, Epidemiologia DescritivaResumo
Introdução: O aborto é um importante problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, anualmente ocorrem aproximadamente 1,5 milhão de abortamentos espontâneos ou inseguros com uma taxa de 37 abortamentos para cada 1000 mulheres entre 15 e 49 anos. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos abortos na macrorregião Sul Catarinense entre 1999 a 2010. Metodologia: Estudo ecológico, descritivo e temporal com dados obtidos do Sistema de Informações Hospitalares. Para descrever o perfil epidemiológico foi calculada a taxa de aborto das mulheres em idade fértil residentes no local Resultados: Registrou-se a maior taxa média de abortos, para todos os anos, na microrregião de Criciúma (3,6 abortos p/1000 mulheres em idade fértil) e a menor na microrregião de Araranguá (2,9 abortos p/1000 mulheres em idade fértil). O período de 2001 a 2007 apresentou queda progressiva das taxas registradas. O ano de 2007 obteve a menor taxa de abortos (1,7 abortos p/1000 mulheres em idade fértil) e 2000 a maior taxa (2,5 abortos p/1000 mulheres em idade fértil). No período restante, 2008 a 2010, houve uma queda com taxa de 1,9 abortos p/ 1000 mulheres em idade fértil) em 2010. Em relação à faixa etária a maior taxa média foi encontrada entre 20 a 29 anos (5,8 abortos p/1000 mulheres em idade fértil). Outras gravidezes que terminam em aborto teve a maior taxa média (1,4 abortos p/ 1000 mulheres em idade fértil). A cor/raça branca foi a predominante com 91%. Conclusões: Observa-se uma queda na taxa de abortos na Macrorregião Sul Catarinense no período de 1999-2010. Na Macrorregião Sul Catarinense o perfil epidemiológico do aborto mostra que é de mulheres brancas, jovens e com predomínio na Microrregião de Criciúma.
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