AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO RURAL DO MEIO OESTE DE SANTA CATARINA

Autores

  • Denis Conci Braga Universidade Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
  • Mariane Panka Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • Suzane Cabral Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • Erik Luiz Bonamigo Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • Silvia Mônica Bortolini Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Palavras-chave:

Diabetes mellitus. Taxa de filtração glomerular. Nefropatias diabéticas.

Resumo

O Diabetes Mellitus (DM) é um problema de saúde pública em crescente expansão, frente aos maus hábitos alimentares, estilo de vida sedentário e estresse ambiental vivido na sociedade moderna. O presente estudo objetiva avaliar, em um município rural do Meio Oeste do Estado de Santa Catarina, a prevalência de nefropatia diabética, bem como os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Tratou-se de estudo transversal de base populacional cuja amostra foi composta por diabéticos residentes no município (n = 85). Como variável dependente foram considerados os estágios da Doença Renal através de estimativa da Taxa de Filtração Glomerular (TFG). As variáveis independentes foram: idade, sexo, índice de massa corporal, uso ou não de insulina, níveis de hemoglobina glicosilada e risco cardiovascular. As mulheres representaram 55,29% (n = 47) da amostra. Neste grupo houve um risco significativamente maior para o desenvolvimento do estágio 3B da Doença Renal Crônica (OR = 9,34? IC 95% = 1,14 - 76,38). Aqueles com idade entre 70 e 79 anos possuiam um risco aumentado para o estágio 3A (OR = 2,89? IC 95% = 1,09 - 7,63). Ainda, aqueles pacientes com risco cardivascular moderado (entre 10% a 20%) tinham maior risco para o desenvolvimento do estágio 3A (OR = 3,90? IC 95% = 1,35 - 11,25). Dadas as complicações microvasculares do DM, em especial a nefropatia, é necessário buscar meios para que a imensa maioria destes pacientes tenha identificada a sua função renal. Os grupos de maior risco para o desenvolvimento da nefropatia diabética foram representados neste estudo pelas mulheres, por aqueles com idade entre 70 e 79 anos, pelos que tinham baixo índice de massa corpórea e nos que tinham risco cardiovascular entre 10 e 20%.

Biografia do Autor

  • Denis Conci Braga, Universidade Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
    Especialista. Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do curso de medicina da Universidade Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Associação Médica Brasileira/Sociedade Brasileira de Medicina de Família Comunidade. Médico da Estratégia de Saúde da Família Irmã Thereza Uber, Água Doce, Santa Catarina.
  • Mariane Panka, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
    Graduanda do curso de medicina da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
  • Suzane Cabral, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
    Graduanda do curso de medicina da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
  • Erik Luiz Bonamigo, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
    Graduando do curso de medicina da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
  • Silvia Mônica Bortolini, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Especialista. Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família Irmã Thereza Uber, Água Doce, Santa Catarina.

Referências

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Publicado

23/11/2016

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Seção

Artigo original

Como Citar

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO RURAL DO MEIO OESTE DE SANTA CATARINA. (2016). Arquivos Catarinenses De Medicina, 45(3), 84-92. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/114

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