ESTUDO DOS IMPACTOS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA DE CRACK NA CONDIÇÃO FÍSICO FUNCIONAL

Autores

  • Renata Pizzolo Fontanella
  • Larissa Felcar Hill
  • Willians Cassino Longen

Palavras-chave:

Crack. Cocaína-Crack. Drogas Ilícitas. Usuários de Drogas.

Resumo

Introdução: Entre as drogas ilícitas, o uso do crack vem demonstrando crescimento em vários países, sendo que no Brasil já não se restringe aos centros urbanos, espalhando-se por todo território nacional. Objetivo: analisar os achados da literatura envolvendo o comprometimento da condição física e da funcionalidade em usuários de crack, visando sua melhor compreensão. Metodologia: Trata-se de uma revisão de bibliografia da literatura, realizada em bases de dados. As bases acessadas foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME); Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e  PubMed. A busca pelos artigos se deu pelos descritores: Crack; Cocaína Crack; Drogas Ilícitas; Usuários de Drogas e em inglês Street Drugs; Crack-Cocaine; Drug Users, os quais estão cadastrados no sistema de Descritores em Ciências da Saúde - DeCS. A pesquisa envolveu artigos de revistas e periódicos, dissertações e teses, em português e inglês, com base de dados científicos e com anos de publicação entre 2005 e 2018. Os critérios de inclusão são artigos publicados na língua portuguesa e/ou inglesa, nos últimos 13 anos e relacionados ao tema proposto. Conclusões: Foi possível identificar, em relação ao sistema musculoesquelético, que pode haver hipotrofia, hiperreflexia, espasmos, convulsões, dor muscular, rabdomiólise e, em casos raros, a osteomalácia ou a coreoatetose. Os impactos funcionais destas alterações podem levar a alterações do equilíbrio, fraqueza, hiperatividade psicomotora, tremores, hiperatividade óculo motora, inquietação com deambulação excessiva alternada por períodos de depleção física extrema que leva à prostração.

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Publicado

20/09/2019

Edição

Seção

Artigo de revisão

Como Citar

ESTUDO DOS IMPACTOS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA DE CRACK NA CONDIÇÃO FÍSICO FUNCIONAL. (2019). Arquivos Catarinenses De Medicina, 48(3), 131-143. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/496

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