PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autores

  • Natália Cardoso da Silva
  • Viviane Medeiros Silveira
  • Gabriela Serafim Keller
  • Gustavo Cardoso da Silva
  • Paola Lima Rovaris
  • Renan Nola

Palavras-chave:

pneumonia, ventilação mecânica, unidade de terapia intensiva

Resumo

Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica ocorre a partir de 48 a 72 horas após a intubação endotraqueal e ventilação mecânica, sendo a infecção mais frequente nas unidades de terapia intensiva nos pacientes que fazem uso deste tipo de ventilação. Está vinculada com o aumento da mortalidade. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica em um hospital referência da região sul de Santa Catarina. Materiais e Métodos: O estudo é do tipo retrospectivo com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa. Resultados: Dos pacientes internados na unidade, 20,5% foram intubados por mais de 48 horas e destes, 36,6% tiveram o diagnóstico de pneumonia associada à ventilação mecânica (frequência da doença no total de pacientes de 7,5%). A média de idade foi de 56 anos, sendo que a maioria dos indivíduos era do sexo masculino (63,2%) e não obeso (77,9%). Os principais diagnósticos de internação foram doença do sistema nervoso central (30,9%) e trauma (22,1%). A mediana de dias de internação e de dias de intubação prévios à doença foi de 5 e 4 dias, respectivamente. Apenas 5,9% dos pacientes tiveram o patógeno causador identificado pela cultura. A antibioticoterapia mais utilizada foi a combinação de meropenem e vancomicina. Conclusão: Conclui-se que o perfil de um paciente com pneumonia associada à ventilação mecânica é um homem, por volta de 56 anos, não obeso, internado por doença do sistema nervoso central, internado por 5 dias e intubado por 4 dias antes de desenvolver a pneumonia.

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Publicado

27/10/2021

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA. (2021). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(2), 132-141. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/646

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