PREVALÊNCIA DO USO DE SUBSTÂNCIAS DERIVADAS DO TABACO POR ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DE SANTA CATARINA
Palavras-chave:
estudantes de medicina, tabaco, nicotina, tabagismoResumo
Objetivos: Identificar a prevalência e a frequência do uso de substâncias derivadas do tabaco em estudantes de medicina de uma universidade pública de Santa Catarina e identificar os fatores de risco relacionados.Métodos: Estudo observacional transversal com abordagem quantitativa sobre drogas de abuso em estudantes de medicina. Utilizou-se questionários para identificar a prevalência e a frequência do uso de substâncias derivadas do tabaco, assim como sexo, idade, semestre do curso e doenças psiquiátricas diagnosticadas. Os dados foram tabulados em Excel 2016 e a análise estatística foi realizada por meio do programa Epi Info 7.2.
Resultados: Encontrou-se uma prevalência de 29,10% de uso de tabaco nos últimos 3 meses. A população masculina que fumava era de 46,30% e a feminina 19,37%, sendo o sexo masculino o principal fator de risco levantado pelo estudo. Outro fator de risco foi estar nas fases mais iniciais do curso, nas quais o uso era de 35,54% em comparação a fases mais avançadas com uso em somente 24,72% dos acadêmicos. Também houve correlação entre tabagismo e depressão.
Conclusões: Pôde-se perceber que o tabagismo em estudantes de medicina é maior do que na população em geral, também é maior o uso por estudantes de medicina da região sul do Brasil em comparação com outras regiões. Identificou-se dois fatores de risco importantes para tabagismo na nossa universidade, que são sexo masculino e pertencer a fases mais iniciais do curso.
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