PERFIL DAS MULHERES PORTADORAS DE SÍFILIS GESTACIONAL EM SANTA CATARINA NO ANO DE 2012

Autores/as

  • Gustavo Thomaz de Aquino
  • Helena Caetano Gonçalves e Silva

Palabras clave:

Epidemiologia, Sífilis, Latente, Gravidez

Resumen

Determinar o perfil das mulheres portadoras de Sífilis Gestacional em Santa Catarina no ano de 2012. Trata-se de estudo de delineamento ecológico caracterizado por abordagem quantitativa a partir de pesquisa junto à base de dado SINAN – Sistema Nacional de Agravos e Notificações - dos casos notificados por sífilis gestacional no Estado de Santa Catarina, por nove macrorregiões de saúde, determinadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina. Ao todo, 328 casos de sífilis gestacional foram notificados no ano de 2012. Observou-se o diagnóstico de sífilis secundária em 42% das gestantes. No que se refere à triagem pré-natal (VDRL), verificou-se que 95% das sorologias positivas foram identificadas logo no primeiro teste, contudo após a realização do teste confirmatório constatou-se um valor de 51% positivos. A conduta terapêutica preferencialmente usada foi Penicilina G Benzatina 7.200.000UI (43%) para as gestantes e apenas 37% dos parceiros foram submetidos ao tratamento. A taxa de incidência de sífilis em Santa Catarina foi de 5,14 casos por 100.000. Constatou-se de maneira indireta um aumento na incidência dos casos de sífilis gestacional com um perfil de acometimento mais relacionado a mulheres jovens acima de 20 anos em idade fértil, brancas e de baixa escolaridade.

Biografía del autor/a

  • Gustavo Thomaz de Aquino

    Discente do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina.

  • Helena Caetano Gonçalves e Silva
    Docente dos Cursos da Área da Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Referencias

Avelleira João Carlos Regazzi, BottinoGiuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An. Bras.Dermatol. [serial on the Internet]. 2006 Mar [cited 2014 Nov 12] ; 81( 2 ): 111-126

.Kent ME, RomanelliFAnnPharmacother.Reexamining syphilis: an update on epidemiology, clinical manifestations, and management. 2008 Feb;42(2):226-36. doi: 10.1345/aph.1K086. Epub 2008 Jan 22.

OMS. Eliminação Mundial da Sífilis Congênita: Fundamento lógico e estratégia para ação. OMS, 2008.

Galban, E; Benzaken, A.S. Situacion de lasifilisen 20 países de Latino América y El Caribe: año 2006. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. 2007; 9(3-4):166-172

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. Brasília: Ministério da Saúde; 2005

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico-Sífilis, 2012. Brasília: Ministério da Saúde; 2012

Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. Manual de bolso/ Ministério da saúde. 2 ed. – Brasília. Ministério da Saúde, 72 p. il. – (série manuais,24)

Serviço de Vigilância Epidemiológica, Coordenação do Programa Estadual DST/Aids-SP, Coordenadoria de Controle de Doenças – CCD e Secretaria de Estado da Saúde SES-SP Sífilis congênita e sífilis na gestação. Rev. Saúde Pública [serial onthe Internet]. 2008

Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 77, DE 12 DE JANEIRO DE 2012. DOU nº 10, 13 de janeiro de 2012 – seção II – pág. 42 e 43.

Objetivos de desenvolvimento do milênio: relatório nacional de acompanhamento / coordenação: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos; supervisão: Grupo Técnico para o acompanhamento dos ODM. – Brasília: Ipea : MP, SPI, 2007.

Holanda MTCG, Barreto MA, Machado KMM, Pereira RC. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 20(2): 203-212, abr-jun 2011.

Leitão EJL et al. Sífilis Gestacional como indicador de qualidade do pré-natal no centro de saúde n.°2 Samambaia- DF. Com. Ciências Saúde. 2009;20(4):307-314.

Lorenzi DRS, Madi JM. Sífilis Congênita como indicador de assistência pré-natal. RBGO - v. 23, n10, 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 82 p.: il. – (C. Projetos, Programas e Relatórios)

Sá RAM, Bornia RBG, Cunha AA, Oliveira CA, Rocha GPG, Giordano EB. Sífilis e gravidez: avaliação da prevalência e fatores de risco nas gestantes atendidas na Maternidade Escola – UFRJ. DST J Bras Doenças Sex Transm 2001; 13:6-8

Rodrigues CS, Guimarães MDC; Grupo Nacional de Estudo sobre Sífilis Congênita. Positividade para sífilis em puérperas: ainda um desafio para o Brasil. Rev Panam Salud Pública 2004; 16:168-75.

Lago EG, Rodrigues LC, Fiori RM, Stein AT. Congenital syphilis: identification of two distint profiles maternal characteristics associated with risk. Sex Transm Dis 2004; 31:33-7

Domingues RMSM, Szwarcwald CL, Junior PRBS, Leal MC. Prevalência de sífilis na gestação e testagem pré-natal. Estudo Nascer no Brasil.

Clement ME, Okeke ML, Hicks CB. Treatment of Syphilis a systematic review.JAMA. 2014;312(18):1905-1917.

.Golden MR, Marra CM, Holmes KK. Update on syphilis. JAMA. 2003; 290(11):1510-1514.

Centers for Disease Control and Prevention. Syphilisfactsheet. http://www.cdc.gov/std/syphilis/STDFact-Syphilis-detailed.htm. Acessado em16 de maio, 2015.

Boletim epidemiológico barriga-verde. Disponível em: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf. Acessado em 15 de maio de, 2015.

Costa CC. Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2013, vol.47, n.1, pp. 152-159.

Secretaria de Estado de Saúde (Santa Catarina). Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Gerência de DST/HIV/AIDS/HV. Este é o caminho para eliminação da sífilis congênita: um desafio que podemos vencer. Florianópolis: Diretoria de Vigilância Epidemiológica; 2008.

Borba KB, Traebert J. Carga de doenças por sífilis congênita em Santa Catarina, 2009.Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 23(4):761-766, out-dez 2014.

Presidência da República (BR). Secretaria Especial das Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Presidência da República; 2005.

Publicado

2016-09-05

Número

Sección

Artigo original

Cómo citar

PERFIL DAS MULHERES PORTADORAS DE SÍFILIS GESTACIONAL EM SANTA CATARINA NO ANO DE 2012. (2016). Arquivos Catarinenses De Medicina, 44(4), 72-81. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/50

Artículos similares

1-10 de 109

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.