CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE ADMITIDOS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO

Autores

  • Letícia Fernandes Monteiro Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
  • Murilo Zomer Frasson Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
  • Aline Wrsesinski Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
  • Aline Vieira Lima Scarlatelli Bardini Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC)
  • Jaime Lin Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
  • Arthur Furlaneto Fernandes Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

Palavras-chave:

Traumatismo cranioencefálico. Epidemiologia.

Resumo

Descrever o perfil epidemiológico de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico grave. Estudo restropectivo realizado através da análise de prontuários de pacientes admitidos em um hospital de referência com diagnóstico de traumatismo craniencefálico grave (TCE), entre janeiro de 2007 e junho de 2013. Na amostra obtida com total de 246 pacientes, 216 (87,8%) eram do sexo masculino. A faixa etária predominante foi a de adultos jovens. A causa mais comum de TCE grave foi acidente com motocicleta. Os principais sinais clínicos apresentados nas primeiras 72 horas após admissão hospitalar foram edema periorbital, anisocoria e otorragia. A tomografia computadorizada de crânio (TC) foi o exame mais realizado. Adultos jovens foram os mais atingidos, sendo o acidente motociclístico a principal causa de TCE grave, com predomínio de ocorrência do gênero masculino.

Biografia do Autor

  • Letícia Fernandes Monteiro, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
    Aluna do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
  • Murilo Zomer Frasson, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
    Aluno do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

     

  • Aline Wrsesinski, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
    Aluna do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
  • Aline Vieira Lima Scarlatelli Bardini, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC)
    Professora do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e médica neurologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
  • Jaime Lin, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

    Professor do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e médica neurologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

  • Arthur Furlaneto Fernandes, Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
    Professor do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e médica neurologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

Referências

Morgado FL, Rossi LA. Correlação entre a escala de coma de Glasgow e os achados de imagem de tomografia computadorizada em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico. Radiologia Brasileira. 2011;44:35-41.

Cardoso OB, Franco MM, Gusmão SNS. Traumatismo cranioencefálico no adulto. 8th ed. In: Pires MTB, Starling SV. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.p.325-5

Gennarelli TA, Champion HR, Sacco WJ, Copes WS, Alves WM. Mortality of patients with head injury and extracranial injury treated in trauma centers. The Journal of trauma. 1989;29(9):1193-201; discussion 201-2.

Koizumi MS. Acidentes de motocicleta no município de São Paulo, SP (Brasil): 1. caracterização do acidente e da vítima. Revista de Saúde Pública. 1985;19:475-89.

Koizumi MS , Sallum AMC. Nature and severity of injuries in traffic accident victims. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 1999;33(2):157-64.

Dacey RR , Dkimen SV, Temkin NS, Mclean AS, Armsden GA, Winn RH. Relative effects of brain and non-brain injuries on neuropsychological and psychosocial outcome. Journal of Trauma and Acute Care Surgery. 1991;31(2):217-22.

Krauss JK, Trankle R, Kopp KH. Post-traumatic movement disorders in survivors of severe head injury. Neurology. 1996;47(6):1488-92.

Colli BO, Sato T, De Oliveira RS, Sassoli VP, Cibantos Filho JS, Manco AR, et al. Characteristics of the patients with head injury assisted at the Hospital das Clinicas of the Ribeirao Preto Medical School. Arquivos de neuro-psiquiatria. 1997;55(1):91-100.

Frankowski RF .Descriptive epidemiologic studies of head injury in the United States: 1974-1984. Advances in psychosomatic medicine. 1986;16:153-72.

Hsiang JN, Yeung T, Yu AL, Poon WS. High-risk mild head injury. Journal of neurosurgery. 1997;87(2):234-8.

Mazartins ET, Bruggemann M, Coutinho M. Estudo prospectivo de 200 casos de TCE grave na grande Florianópolis. Rev Bras Terap Intens. 1997;9(4):175-80

Peixoto HCG, Souza ML. Anos potenciais de vida perdidos e os padrões de mortalidade por sexo em Santa Catarina, 1995. Inf Epidemiol Sus. 1999;8(2):47-52.

Wagner AK, Sasser HC, Hammond FM, Wiercisiewski D, Alexander J. Intentional traumatic brain injury: epidemiology, risk factors, and associations with injury severity and mortality. The Journal of trauma. 2000;49(3):404-10.

Kraus JF, McArthur DL. Epidemiology of brain injury. In:Evans RW (ed), Neurology and trauma.1996: 3-17

Teasdale G, Jennett B. Assessment of coma and impaired consciousness. A practical scale. Lancet. 1974;2(7872):81-4.

Masini M. Perfil epidemiológico do traumatismo crânio-encefálico no Distrito Federal em 1991. J Bras Neurocirurg 1994;5:61-68

Guerrero JL, Thurman DJ, Sniezek JE. Emergency department visits associated with traumatic brain injury: United States, 1995–1996. Brain Inj 2000;14:181–6

Faria JW, Souza CM, Nishioka SA, Arbex GL, Alarcão GG, Wender BF. Traumatic brain injury and its association to marijuana and cocaine use: a Brazilian university hospital experience. Arq. bras. neurocir 2011: 30-4

Schreiber MA, Aoki N, Scott BG, et al. Determinants of mortality in patients with severe blunt head injury. Arch Surg. 2002;137:285-90.

Masson FA. Epidemiology of severe cranial injuries. Annales francaises d'anesthesie et de reanimation. 2000;19(4):261-9.

Silva AAD. Traumatismo craniencefálico grave: abordagem inicial e resultados. Arch.Bras.Neurocir. 1989, 8(4), p.189-99.

Barbosa IL. Fatores desencadeantes ao trauma crânio-encefálico em um hospital de emergência municipal. Revista Baiana de Saúde Pública. 2011, 34(2).

Jager TE, Weiss HB, Coben JH, Pepe PE. Traumatic brain injuries evaluated in U.S. emergency departments, 1992-1994. Academic emergency medicine : official journal of the Society for Academic Emergency Medicine. 2000;7(2):134-40.

Marshall LF, Becker DP, Bowers SA, Cayard C, Eisenberg H, Gross CR, et al. The National Traumatic Coma Data Bank. Part 1: Design, purpose, goals, and results. Journal of neurosurgery. 1983;59(2):276-84.

Riggs JE. Mortality from accidental falls among the elderly in the United States, 1962-1988: demonstrating the impact of improved trauma management. The Journal of trauma. 1993;35(2):212-9.

Brasil.Ministério da Saúde (BR).Datasus.Informações de saúde. Estatísticas de mortalidade: óbitos por ocorrência segundo causas externas do Brasil. Brasília (DF); 2010. Acessado em fevereiro 2014. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/ext1ouf.def

Emerson LG. Tomografia computadorizada no traumatismo cranioencefálico. Radiol Bras. 2011; 44(2)

Souza R. Traumatismo cranioencefálico: diferenças das vítimas pedestres e ocupantes de veículos a motor. Rev Saúde Publ. 1999; 33(1).

Champion HR, Copes WS, Sacco WJ, Lawnick MM, Keast SL, Bain LW, Jr., et al. The Major Trauma Outcome Study: establishing national norms for trauma care. The Journal of trauma. 1990;30(11):1356-65.

Downloads

Publicado

23/11/2016

Edição

v. 45 n. 3 (2016)

Seção

Artigo original

Licença

Copyright (c) 2016 Arquivos Catarinenses de Medicina

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Como Citar

CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE ADMITIDOS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO. (2016). Arquivos Catarinenses De Medicina, 45(3), 2-16. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/107

Artigos Semelhantes

61-70 de 79

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.