ANÁLISE DAS CIRURGIAS REALIZADAS NO HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO, ANTES E APÓS A PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS
Palavras-chave:
Cirurgia pediátrica.Cirurgia eletiva. Cirurgia de urgência, PandemiaResumo
Introdução: O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), é um hospital pediátrico de referência em Santa Catarina. Contudo, com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, vivenciada neste ano de 2020, o perfil de atendimentos teve alterações, devido à suspensão de cirurgias eletivas no Estado de Santa Catarina.
Método: Estudo retrospectivo descritivo horizontal realizado entre setembro de 2019 e setembro de 2020, utilizando dados acessados através do Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) do HIJG. Foram comparados os procedimentos cirúrgicos eletivos, de urgência e emergência, de forma quantitativa, por seis meses antes; e seis meses seguintes durante a pandemia do COVID-19.
Resultados: Foram realizadas 1.035 operações pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica, no período seis meses antes da pandemia: 610 procedimentos eletivos e 425 procedimentos de urgência e emergência. Enquanto que, no período durante a pandemia, foram 589 operações, no total, sendo 128 eletivas e 461 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência. Destes números, a maioria dos procedimentos tanto de urgência como eletivos, nos dois períodos, ficaram entre quatro tópicos do estudo.
Discussão: De acordo com dados analisados pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), em 2017, mais de 70 mil crianças e adolescentes aguardavam por uma cirurgia eletiva pelo SUS. São números subestimados, uma vez que a maioria dos estados não colaborou com os dados ou não os tem de forma organizada. Ainda que a amostra seja pequena, os dados são alarmantes considerando que a população pediátrica deveria ser um grupo prioritário. A longa espera nas filas atrasa o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento. Além disso, prejudica a qualidade de vida dos pacientes e das famílias que acompanham, impotentes e aflitas, a essa situação. 11 Portanto, a saúde brasileira já vivenciava um momento crítico, e esse cenário singular e inesperado de uma pandemia gerou uma fragilidade ainda maior. Na tentativa de minimizar os prejuízos e convergir recursos na área da Saúde, para o enfrentamento da pandemia, medidas políticas e sociais foram instauradas com o intuito também de priorizar o coletivo. Dentre essas ações, suspender as cirurgias eletivas por tempo indeterminado, foi algo necessário, porém inabitual. Por conseguinte, se faz relevante avaliar a real incidência de cirurgias e se houve mudança no perfil de casos cirúrgicos realizados, nesse tempo de suspensão de cirurgias eletivas. Outro ponto importante a ser refletido, a partir dessa providência, é o real impacto que teve essa medida, na população pediátrica que continua aguardando por cirurgia em um serviço de referência. Este tipo de estudo auxilia nas medidas de avaliação e no planejamento da retomada das atividades, após a pandemia, uma vez que os atrasos no diagnóstico e no tratamento podem resultar em alguns atendimentos médicos em estágios mais avançados da doença o que pode gerar um maior tempo de internação e tornar o prognóstico pior.
Como resultados do presente estudo, observamos que foram realizados um total de 1.624 procedimentos cirúrgicos pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica, do HIJG, sendo 1.035 antes e 589 procedimentos após a pandemia. Do período pré-pandemia, no período de 16 de setembro de 2019 a 16 de março de 2020, 610 do total de procedimentos, foram eletivos, e 425 foram procedimentos cirúrgicos de urgência. Enquanto que, nos seis meses durante a pandemia do COVID-19, que corresponde ao período de 17 de março de 2020 a 17 de setembro de 2020, foram 128 os procedimentos eletivos e 461 os procedimentos cirúrgicos de urgência. Conforme se visualiza na Tabela 1. Percebeu-se uma redução importante no número total de cirurgias realizadas pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica, do HIJG, sendo um número 43% menor durante a pandemia. Fato que está relacionado ao decréscimo significativo do número de operações eletivas no período durante a pandemia, correspondente a um número total 80% menor quando comparamos com o período de seis meses antes da pandemia. Isso foi decorrente das portarias e resoluções dos governos Estaduais e Municipais que agiram suspendendo as cirurgias eletivas, visando minimizar as possibilidades de contágios entre pacientes e equipes cirúrgicas. Além disso, foi necessário disponibilizar leitos hospitalares para o atendimento de pacientes portadores de infecção pelo novo Coronavírus. Destaque-se que, esta foi uma medida adotada em, praticamente, todos os Estados da Federação e precisaríamos de mais dados para avaliar o real impacto destas medidas. Não foram encontrados estudos específicos quanto ao número de cirurgias pediátricas realizadas, no Brasil, durante a pandemia, para que pudéssemos fazer a comparação com os dados encontrados neste estudo. No entanto, de acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares, do Ministério da Saúde, o número de cirurgias eletivas em geral, no Brasil, reduziu ao menos 40% devido à pandemia do novo Coronavírus. 12 Além disso, verificou-se um aumento de 8% no número total de procedimentos de urgência, em comparação com o número anterior à pandemia. Isso, provavelmente, está relacionado ao fato de que muitas cirurgias consideradas, previamente, como eletivas, tiveram de ser colocadas como urgências, devido ao risco de complicações, como por exemplo, uma operação eletiva por hérnia inguinal, que devido a episódios repetidos de encarceramento necessitou de tratamento cirúrgico a curto ou médio prazo. Também não foram encontrados estudos com cirurgias pediátricas, até o momento, para comparação. Porém, observou-se que cirurgias de urgências de um modo geral, tiveram uma queda de 60%, no país, durante a pandemia. Isso, de acordo com dados, do DataSUS, divulgados no evento online da Academia Nacional de Medicina, em julho deste ano, sobre cirurgias no contexto da pandemia. 13 Na Tabela 2, analisaram-se os tipos de procedimentos realizados, no período de seis meses antes da pandemia. Quanto a esses, observou-se que, de forma eletiva, as cirurgias do aparelho digestivo; cirurgias do aparelho geniturinário; procedimentos para tratamento de queimaduras e trauma; e procedimentos auxiliares ao diagnóstico e/ou terapêuticos (SADT), corresponderam a 51,59% do total de operações realizadas no período, sendo que 31,07% foram cirurgias eletivas do aparelho digestivo e geniturinárias. Esse resultado corrobora com o encontrado na literatura, no qual as cirurgias pediátricas mais comumente realizadas são as hernioplastias (aqui englobadas em cirurgia do aparelho digestivo) e a postectomia (aqui considerada cirurgia do aparelho geniturinário). 14,15 Em relação aos procedimentos cirúrgicos de urgência realizados neste mesmo período, constatou-se que as cirurgias do aparelho digestivo; cirurgias do aparelho geniturinário; procedimentos relacionados a queimaduras e trauma; e procedimentos auxiliares ao diagnóstico e/ou terapêuticos (SADT), corresponderam a 38,25% do total de procedimentos cirúrgicos realizados nos seis meses antes da pandemia. Com destaque para as cirurgias do aparelho digestivo e os SADT que representaram 29,27% do total. Esse perfil identifica estes quatro grupos de procedimentos cirúrgicos, como os mais prevalentes tanto nos procedimentos eletivos quanto de urgências e emergências, sendo 89,94% de todos os procedimentos cirúrgicos realizados no período, como se observa na Tabela 2.Por outro lado, na Tabela 3, diferente do visualizado antes da pandemia, verificou-se que, entre os procedimentos cirúrgicos eletivos feitos durante a pandemia, as cirurgias geniturinárias foram as mais realizadas, seguidas pelos SADT, somando 14,6% do total. Observou-se que muitas das doenças urológicas que tem uma abordagem eletiva, não puderam permanecer longos períodos de espera, devido, por exemplo, ao risco de deterioração renal ou de infecção urinária em doenças como refluxo vesico-ureteral e bexiga neurogênica. Dessa forma, justificou-se a necessidade de realização de cirurgias eletivas, mesmo com todas as restrições sanitárias implementadas. Entretanto, mesmo assim, houve uma diminuição significativa entre o número total de operações eletivas realizadas durante a pandemia em comparação com o período de seis meses antes da pandemia. Também, houve uma redução no número de cirurgias eletivas do aparelho digestivo, uma vez que as hernioplastias, por exemplo, umas das operações mais prevalentes, não foram agendadas como cirurgias eletivas, neste período, mas sim como urgências. Diferentemente, do que foi aplicado para as cirurgias urológicas, por questões de codificação no Sistema de Regulação do SUS. Houve também um aumento no número absoluto de procedimentos auxiliares ao diagnóstico e tratamento (SADT). Presume-se que, em razão dos procedimentos cirúrgicos resolutivos a determinada comorbidade terem sido suspensos, foram necessários realizar mais procedimentos auxiliares terapêuticos já que foi preciso postergar o tratamento definitivo. Com referência aos procedimentos cirúrgicos de urgência realizados no mesmo período, constatou-se que as cirurgias do aparelho digestivo; cirurgias do aparelho geniturinário; tratamento de queimaduras e trauma; e procedimentos auxiliares ao diagnóstico e/ou terapêuticos (SADT) representaram 73,68% do total. Com isso, verificamos que esses quatro tópicos representaram 93,21% do total de procedimentos cirúrgicos realizados durante a pandemia. Observou-se, também, que as cirurgias do aparelho digestivo foram as operações de urgência mais realizadas seguidas pelos SADT, assim como verificado no período antes da pandemia. Esses dois tópicos somaram 50,76% do total de procedimentos realizados durante a pandemia. Contudo, percebeu-se que o perfil epidemiológico das operações de urgência se alterou. O número de cirurgias do aparelho digestivo diminuiu em números absolutos. Outra mudança ocorreu com o número de SADT, o qual aumentou, provavelmente, porque alguns procedimentos auxiliares ao diagnóstico e terapêuticos, que antes da pandemia seriam eletivos, precisaram ser considerados como urgências, como uma forma de suprir a carência oriunda do adiamento do tratamento definitivo. Já as cirurgias de urgência do aparelho geniturinário mantiveram a mesma proporção em números absolutos, em relação ao período anterior a pandemia. Também se constatou que o número de procedimentos cirúrgicos de urgência devido a queimaduras e trauma dobrou em relação ao período anterior à pandemia. Um estudo paralelo que está sendo conduzido pela Sociedade Brasileira de Queimaduras analisando o número de queimaduras durante a pandemia do novo Coronavírus, em alguns CTQs (Centros de Tratamento de Queimaduras) do país, tem resultados iniciais demonstrando um aumento de queimaduras com álcool líquido nesse período, justificando esse aumento significativo do número de procedimentos por este motivo. Embora, estes resultados ainda não tenham sido publicados academicamente, a SBP publicou uma nota, em julho deste ano, revelando que foi observado um aumento expressivo na incidência de queimaduras, durante este período de pandemia, relacionado ao uso de álcool líquido 70% e do álcool em gel, substâncias que têm sido amplamente utilizadas para higienização de mãos, superfícies e compras ou objetos que chegam da rua. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras este acidente cresceu 25% após o início da pandemia. 16 Não foram observadas diferenças significativas, apenas um discreto acréscimo do número total de urgências, em relação ao período anterior à pandemia, demostrando que operações de urgência e emergência não sofrem grandes variações em funções de epidemias ou endemias. Este aumento do número de procedimentos de urgência e emergência pode estar relacionado ao fato de que, como já citado, muitas cirurgias consideradas, previamente, como procedimentos eletivos passaram a ser caracterizadas como urgências, quando se considerou o tempo de espera como uma variável deletéria ou de risco.Ao comparar as operações eletivas correspondentes aos outros tópicos contabilizados no estudo, não houve mudança significativa, proporcionalmente, no tocante aos períodos estudados. O mesmo se observou em relação às operações de urgência correspondentes aos outros tópicos. Isso se observa nas Tabelas 2 e 3, mostrando a prevalência daqueles quatro tópicos conforme discutido acima.
Conclusão: Observou-se redução significativa no número de cirurgias realizadas, às custas, principalmente, de uma importante diminuição das cirurgias eletivas. Também se verificou um discreto aumento no número de cirurgias de urgência.
Referências:
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- Governo do Estado de Santa Catarina. Decreto nº 515, de 17 de março de 2020. Declara situação de emergência em todo o território catarinense, nos termos do COBRADE n° 1.5.1.1.0 - doenças infecciosas virais, para fins de prevenção e enfrentamento à COVID-19, e estabelece outras providências. Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. 17 mar 2020.
10. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA N° 06/2020 de 29 de maio de 2020. Orientações para a prevenção e o controle das infecções pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em procedimentos cirúrgicos. Brasília. 29 maio 2020.
11. Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de Janeiro [homepage na internet]. Fila para cirurgia no SUS tem 70 mil crianças e adolescentes. 2017. [acesso em 05 novembro 2020]. Disponível em: https://ciperj.org/novo/2018/01/08/fila-para-cirurgia-no-sus-tem-70-mil-criancas-e-adolescentes.
12. Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica [homepage na internet]. Cirurgias eletivas tiveram redução de 40% por causa da covid-19. 2020. [acesso em 12 novembro 2020]. Disponível em: https://cipe.org.br/novo/cirurgias-eletivas-tiveram-reducao-de-40-por-causa-da-covid-19/.
13. Colégio Brasileiro de Cirurgiões [homepage na internet]. Cirurgias urgentes caíram 60% durante a pandemia. 2020. [acesso em 12 novembro 2020]. Disponível em: https://cbc.org.br/cirurgias-de-urgencia.
14. Santos Queila Faria dos,Goés Fernanda Garcia Bezerra, Silva Aline Cerqueira Santos Santana da, Pereira Fernanda Maria Vieira, Ferraz Joana de Andrade Nobre, Vollmer Rayssa Bravo de Oliveira. Perfil de pacientes submetidos à cirurgia geral em um hospital pediátrico: implicações para a enfermagem. Rev. Enferm. Atual. [Internet]. 2019 abril. [acesso 12 novembro 2020] ; 87 (25). Disponível em: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/190/92.
15. Sampaio Carlos Eduardo Peres,Oliveira Maristela Villarinho de ,Leal Vanessa Marques de Medeiros, Comino Liany Bonilla da Silveira, Romano Regina Aurora Trino, Gomes Antonio Marcos Tosoli. Cirurgia ambulatorial pediátrica: um estudo exploratório acerca do impacto da consulta de enfermagem. Rev. Min. de Enferm. [internet]. 2012 janeiro-março [acesso em 12 de novembro 2020]; 16(1): 25-30. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v16n1a04.pdf
16. Sociedade Brasileira de Pediatria. Nota de alerta publicada em 15 de julho de 2020. Prevenção de queimaduras em tempos de COVID-19. [publicação online]; 2020 [acesso em 12 de novembro 2020]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22630b-NA_-_Prevencao_Queimaduras_tempos_Covid19.pdf
Tabelas:
Tabela 1- Números absolutos e relativos referentes às cirurgias eletivas, de urgência e de emergência, nos seis meses anteriores e nos seis meses seguintes a pandemia do COVID-19, no período correspondente a 16 de setembro de 2019 até 17 de setembro de 2020, em relação ao número total de pacientes.
Antes da pandemia
(%)
Durante a pandemia
(%)
Total
(%)
Cirurgias eletivas
610
37,56%
128
7,88%
738
45,44%
Cirurgias de urgência
425
26,17%
461
28,39%
886
54,56%
Total
1.035
63,73%
589
36,27%
1624
100,00%
Fonte: SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatístico) do HIJG (Hospital Infantil Joana de Gusmão), 2019-2020.
Tabela 2 – Números absolutos e relativos comparando os 1.035 tipos de procedimentos cirúrgicos realizados, de forma eletiva, de urgência e de emergência, no período correspondente a 16 de setembro de 2019 até 17 de setembro de 2020, em relação ao número total de pacientes.
Procedimento
Antes da pandemia
Cirurgias eletivas
(%)
Cirurgias urgência
(%)
Total
(%)
Cirurgias do aparelho genitourinário
183
17,68%
55
5,31%
238
23,00%
Cirurgias do aparelho digestivo
180
17,39%
218
21,06%
398
38,45%
Queimaduras e trauma
112
10,82%
39
3,77%
151
14,59%
SADT(Serviços Aux. Diag. e Terapêuticos)
59
5,70%
85
8,21%
144
13,91%
Tumores cervicais e torácicos
35
3,38%
2
0,19%
37
3,57%
Outras cirurgias cervicais e torácicas
23
2,22%
20
1,93%
43
4,15%
Outras cirurgias oncológicas
14
1,35%
3
0,29%
17
1,64%
Tumores de partes moles
4
0,39%
3
0,29%
7
0,68%
Total
610
58,94%
425
41,06%
1.035
100,00%
Fonte: SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatístico) do HIJG (Hospital Infantil Joana de Gusmão), 2019-2020.
Tabela 3 – Números absolutos e relativos comparando os 589 tipos de procedimentos cirúrgicos realizados, de forma eletiva, de urgência e de emergência, no período correspondente a 16 de setembro de 2019 até 17 de setembro de 2020, em relação ao número total de pacientes.
Procedimento
Durante a pandemia
Cirurgias eletivas
(%)
Cirurgias urgência
(%)
Total
(%)
Cirurgias do aparelho genitourinário
47
7,98%
53
9,00%
100
16,98%
SADT(Serviços Aux. Diag. e Terapêuticos)
39
6,62%
117
19,86%
156
26,49%
Cirurgias do aparelho digestivo
16
2,72%
182
30,90%
198
33,62%
Queimaduras e trauma
13
2,21%
82
13,92%
95
16,13%
Outras cirurgias oncológicas
4
0,68%
2
0,34%
6
1,02%
Tumores cervicais e torácicos
4
0,68%
2
0,34%
6
1,02%
Tumores de partes moles
3
0,51%
3
0,51%
6
1,02%
Outras cirurgias cervicais e torácicas
2
0,34%
20
3,40%
22
3,74%
Total
128
21,73%
461
78,27%
589
100,00%
Fonte: SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatístico) do HIJG (Hospital Infantil Joana de Gusmão), 2020.
Referências
Cirurgia pediátrica
Cirurgias eletivas
Cirurgias de urgência
Pandemia
Novo Corona vírus
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