PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS ADMITIDOS NA UTI NEONATAL DO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO, BLUMENAU/SC, ENTRE 2014-2016

Autores

  • Victor Bruno M. Rodrigues Instituto Catarinense de Desenvolvimento da Saúde (ICDS), Fundação Hospitalar de Blumenau (FHB)
  • Adriana Belham Hospital Santo Antônio.

Palavras-chave:

Prematuro. Recém-nascido de baixo peso. Unidade de cuidado intensive neonatal. Epidemiologia.

Resumo

Objetivo: Estabelecer o perfil epidemiológico dos recém-nascidos admitidos em hospital terciário de Blumenau, Santa Catarina. Métodos: Estudo trasversal, observacional e descritivo, com coleta de dados secundários oriundos de prontuário eletrônico Foram incluídos todos os recém-nascidos admitidos na UTI Neonatal do serviço estudado entre julho de 2014 e julho de 2016, a fim de criar um perfil de paciente local. Resultados: 343 foram admitidos no setor no período analisado; o sexo masculino foi o predominante, com 56%; a maior causa de admissão no setor foi prematuridade, com 72,% dos pacientes. Outras causas foram menos frequentes, que podemos citar foram mal formações (6,7%), Sd. De aspiração meconial (9,9%), anóxia neonatal (5,8%) e sepse neonatal precoce (4,9%). O peso de nascimento também foi quantificado, com 30,4% dos nascimentos acima de 2500g, baixo peso correspondendo à 36,6% dos pacientes, muito baixo peso a 20% e extremo baixo peso a 13% . Conclusão: O perfil do paciente admitido está de acordo com o que apresenta a literatura, necessitando um grande foco e estudo a atenção do prematuro e do recém-nascido de baixo peso.

Referências

Blencowe H, Cousens S, Oestergaard MZ, Chou D, Moller AB, Narwal R, et al. National, regional, and worldwide estimates of preterm birth rates in the year 2010 with time trends since 1990 for selected countries: a systematic analysis and implications. Lancet. 2012;379(9832):2162 e72.

Marlow N, Wolke D, Bracewell MA, Samara M, Group EPS. Neurologic and developmental disability at six years of age after extremely preterm birth. N Eng J Med. 2005; 352:9-19.

American College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no.159: management of preterm labor. Obstet Gynecol. 2016;127(1):e29-39.

Malloy MH, Freeman DH. Respiratory distress syndrome mortality in the United States, 1987 to 1995. J Perinatol. 2000; 20(7):414-20.

Barton L, Hodgman JE, Pavlova Z. Causes of death in the extremely low birth weight infant. Pediatrics. 1999; 103(2):446-51.

Frey HA, Klebanoff MA. The epidemiology, etiology, and costs of preterm birth. Seminars in Fetal & Neonatal Medicine. 2016.

Ballard JL, Khoury JC, Wedig K, et al. New Ballard Score, expanded to include extremely premature infants. J Pediatr. 1991; 119(3):417-23.

Robertson CM, Howarth TM, Bork DL, Dinu IA. Permanent bilateral sensory and neural hearing loss of children after neonatal intensive care because of extreme prematurity: a thirty-year study. Pediatrics. 2009; 123(5):e797-807.

Werner EF, Han CS, Savitz DA, et al. Health outcomes for vaginal compared with cesarean delivery of appropriately grown preterm neonates. Obstet Gynecol. 2013; 121(6):1195-200.

Kent AL, Wright IM, Abdel-Latif ME. Mortality and Adverse Neurologic Outcomes Are Greater in Preterm Male Infants. Pediatrics. 2012; 129(1):124-131.

Yoder BA, Kirsch EA, Barth WH, Gordon MC. Changing obstetric practices associated with decreasing incidence of meconium aspiration syndrome. Obstet Gynecol. 2002 May. 99(5 Pt 1):731-9.

Singh BS, Clark RH, Powers RJ, Spitzer AR. Meconium aspiration syndrome remains a significant problem in the NICU: outcomes and treatment patterns in term neonates admitted for intensive care during a ten-year period. J Perinatol. 2009 Jul. 29(7):497-503.

Victora CG, Barros FC. Infant mortality due to perinatal causes in Brazil: trends, regional patterns and possible interventions. São Paulo Méd J 2001; 119: 33-42.

Guerra FAR. Avaliação das informações sobre defeitos congênitos no município do Rio de Janeiro através do SINASC. [Tese]. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro; 2006.

Bryce J, Boschi-Pinto C, Shibuya K, Black RE. WHO estimates of the causes of death in children. Lancet. 2005 Mar 26-Apr 1. 365(9465):1147-52.

Lawn J, Shibuya K, Stein C. No cry at birth: global estimates of intrapartum stillbirths and intrapartum-related neonatal deaths. Bull World Health Organ. 2005 Jun. 83(6):409-17.

American Academy of Pediatrics. Red Book 2003. 26th ed. 2003. 117-123, 237-43, 561-73,584-91.

Schrag S, Gorwitz R, Fultz-Butts K, Schuchat A. Prevention of perinatal group B streptococcal disease. Revised guidelines from CDC. MMWR Recomm Rep. 2002 Aug 16. 51(RR-11):1-22.

Simonsen KA, Anderson-Berry AL, Delair SF, Davies HD. Early-onset neonatal sepsis. Clin Microbiol Rev. 2014 Jan. 27(1):21-47.

Alberman E, Evans SJW. A epidemiologia da prematuridade: etiologia, freqüência e prognóstico. Anais Nestlé. 1992; 44:5-22.

Mello DF, Rocha SMM, Scochi CGS, Lima RAG. Brazilian mothers’ experiences of home care for their low birth weight infants. Neonatal Netw. 2002; 21(1):30-4.

Alexander GR, Slay M. Prematurity at birth: trends, racial disparities, and epidemiology. Ment Retard Dev Disabil Res Rev 2002; 8:215-20.

Araújo Breno Fauth de, Tanaka Ana Cristina d'Andretta. Fatores de risco associados ao nascimento de recém-nascidos de muito baixo peso em uma população de baixa renda. Cad. Saúde Pública . 2007 Dec; 23( 12 ): 2869-2877.

Roth J, Resnick MB, Ariet M, Carter RL, Eitzman DV, Curran JS, et al. Changes in survival patterns of very low-birth-weight infants from 1980 to 1993. Arch Pediatr Adolesc Med 1995; 149:1311-7.

Downloads

Publicado

01/12/2017

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS ADMITIDOS NA UTI NEONATAL DO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO, BLUMENAU/SC, ENTRE 2014-2016. (2017). Arquivos Catarinenses De Medicina, 46(4), 43-49. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/188

Artigos Semelhantes

1-10 de 471

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.