PREVALÊNCIA DE TRAÇO FALCÊMICO NA POPULAÇÃO NEGRA DE UMA UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Autores

  • Isadora Cruz Vitório Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
  • Luiza Caroline Netto Zanette Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
  • Kristian Madeira Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
  • Janaína Damásio Vitório Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
  • Emanuel de Souza Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC

Palavras-chave:

Falciforme. Anemia. Negra. Trombofilia.

Resumo

A anemia falciforme é uma doença genética recessiva na qual ocorre uma mutação no gene de globina beta, fazendo com que a hemácias mudem sua conformação adquirindo o formato de foice, assim, como uma mudança de característica tornando-se sólida e insolúvel, diminui a vida média da célula, e aumenta a viscosidade. A anemia falciforme não se manifesta quando é herdado apenas um gene de hemoglobina S (HbS), nesse caso temos a condição de traço falciforme, que não apresenta sintomas. Pesquisadores apontam certa relação entre o gene HbS e a trombofilia, segundo a literatura, há uma diminuição de proteínas anticoagulantes e o aumento das proteínas pró-coagulantes. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência do traço falciforme na população negra que frequenta uma Universidade Do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Os métodos utilizados para análise qualitativa das hemácias foram o teste de falcização e o esfregaço sanguíneo com coloração de Panótico, e a análise quantitativa das células e das plaquetas foi realizada por meio de um hemograma por impedância. A amostra foi de 34 indivíduos negros, encontrando traço falciforme em 61,8%. Entre as mulheres 65,4% positivaram para o teste de falcização, enquanto no sexo masculino 50,0% positivou. Não foi observado alteração relacionadas à trombofilia, portanto, não se encontrou indícios da relação entre traço falciforme e trombofilia. Ressalta-se a necessidade de maior conhecimento e melhora no diagnóstico de ambas alterações, bem como mais pesquisas que reportem a saúde da população negra do sul de Santa Catarina.

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Publicado

16/12/2022

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PREVALÊNCIA DE TRAÇO FALCÊMICO NA POPULAÇÃO NEGRA DE UMA UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 51(1), 02-16. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/726

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