APLICABILIDADE DO ESCORE DE FULLPIERS EM GESTANTES COM DIAGNÓSTICO DE PRÉ-ECL MPSIA EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO NORTE CATARINENSE

Autores

  • Andreia Canello Univille
  • Stéphanie Caroline Silveira
  • Danilo Gustavo Silva Santos
  • Luis Gustavo Marcelino Sizenando
  • Patricia Nunes Alano
  • Andrea Betina Schmitt

Palavras-chave:

Hipertensão gestacional, Pré-eclampsia, Eclampsia

Resumo

A pré-eclâmpsia (PE) apresenta um alto índice de morbimortalidade materna, fetal e neonatal.¹ Atualmente, o diagnóstico é constituído por hipertensão arterial após a vigésima semana de gestação e por um ou mais dos critérios a seguir: proteinúria, disfunções orgânicas maternas e/ou disfunção uteroplacentária.² O tratamento definitivo é a interrupção da gestação, porém nem todos os casos encontram-se a termo, podendo optar-se por conduta expectante.³ Com isto, novas técnicas para predizer o risco de complicações são desenvolvidas, como a calculadora de fullPIERS, que usa dados clínicos e laboratoriais para gerar um resultado percentual guiando o manejo da gestante com PE.⁴ O estudo avaliou 237 gestantes com média de idade de 38,21 anos, de maioria secundigesta ou mais, e que possuía ao menos um parto prévio. Dentre as gestantes com risco para o desenvolvimento de PE, metade fez uso de AAS. No diagnóstico de PE a média de idade gestacional ficou em torno de 36 semanas e a maioria dos partos ocorreram após o termo. O escore de fullPIERS apresentou mediana baixa, enquadrando todas as pacientes em baixo risco. A principal via de parto foi a cesariana, indicada principalmente por PE grave. Os RN, em sua maioria, apresentaram dados favoráveis no nascimento. O escore de fullPIERS apresentou baixa mediana no local de estudo, podendo estar relacionado à estrutura bem consolidada de seguimento e manejo dos casos de PE na instituição. 



Referências

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Publicado

13/09/2024

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Seção

Artigo original

Como Citar

APLICABILIDADE DO ESCORE DE FULLPIERS EM GESTANTES COM DIAGNÓSTICO DE PRÉ-ECL MPSIA EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO NORTE CATARINENSE. (2024). Arquivos Catarinenses De Medicina, 52(2), 55-73. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/1383

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