TRIAGEM OFTALMOLÓGICA E ANÁLISE DOS POTENCIAIS FATORES DE RISCO PARA A BAIXA ACUIDADE VISUAL DE ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I (PRIMEIRA A QUARTA SÉRIE) DA REDE PÚBLICA EM ALFENAS/MG (BRASIL)

Autores

  • Amanda Batista da Silva Lemos Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.
  • Cláudio Daniel Cerdeira Departamento de Bioquímica (DBq), Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Alfenas, MG, Brasil.
  • Bruno Ferreira Franco Laignier Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.
  • Luiz Henrique Torres Cota Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.
  • Murilo Campos Silva Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.
  • Gérsika Bitencourt Santos Barros Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.

Palavras-chave:

Saúde Coletiva. Epidemiologia. Oftalmologia.

Resumo

Objetivos: Neste estudo foi realizada uma triagem oftalmológica em crianças matriculadas em duas escolas (1ª a 4ª série) da rede pública de ensino no município de Alfenas – MG (Brasil), posteriormente relacionando a baixa acuidade visual (AV) com fatores de risco. Metodologia: Este é um estudo transversal no qual aAV foi avaliada por meio do teste de Snellen e questionários foram respondidos pelos pais e professores das crianças que apresentaram alterações da AV. Resultados: Foram avaliadas 764 crianças (n = 764, 52% do sexo feminino; IC(95%) 48-55%) de 6 a 10 anos de idade, tendo sido observado que 97 delas (13%; IC(95%) 10-15%) apresentaram alguma alteração na AV e, dentre as 97, 53% (IC(95%) 43-63%) foram do sexo masculino. Não houve relação entre a prevalência de baixa AV e sexo da criança (?² com p>0,05). O teste exato de Fisher revelou que a alta percentagem de crianças que nunca realizaram um exame oftalmológico teve uma significativa relação com a baixa AV (p<0,0001). 30% das crianças alegaram aos pais “enxergar bem” (autopercepção da visão), apesar de apresentarem baixa AV, indicando que a simples falta do parâmetro de comparação para a percepção de problemas na AV torna as triagens oftalmológicas essenciais nesta faixa etária. Em entrevista com professores, foi verificado haver uma infra-estrutura inadequada no sistema educacional e dificuldades para satisfazer as necessidades básicas educacionais de crianças com problemas visuais, bem como para identificar alterações na AV dos alunos e propiciar promoção de saúde no espaço escolar. Conclusão: Neste estudo a prevalência de baixa AV foi 13%, assim, é destacada aimportância de uma triagem oftalmológica em crianças em idade pré-escolar e escolar visando o diagnóstico precoce dos problemas de visão e posterior esclarecimento e tratamento, possibilitando os desenvolvimentos social e cognitivo normais dos estudantes.

Biografia do Autor

  • Amanda Batista da Silva Lemos, Faculdade de Medicina, UNIFENAS, Alfenas-MG, Brasil.
    N/A.

Referências

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02/03/2018

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Como Citar

TRIAGEM OFTALMOLÓGICA E ANÁLISE DOS POTENCIAIS FATORES DE RISCO PARA A BAIXA ACUIDADE VISUAL DE ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I (PRIMEIRA A QUARTA SÉRIE) DA REDE PÚBLICA EM ALFENAS/MG (BRASIL). (2018). Arquivos Catarinenses De Medicina, 47(1), 106-120. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/289

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