VASCULITES: DESAFIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO

Autores

  • Mellina Silva Gonçalves UFSB

Palavras-chave:

Vasculites, doença sistêmica, desafio diagnóstico

Resumo

As vasculites, como o próprio nome as define, são inflamações vasculares, podendo ser localizadas ou sistêmicas e, em sua maioria, idiopáticas. Costumam acometer diversos órgãos como pele, pulmões e rins. Dentre as classificações a mais usual foi definida no Consenso de Chapel Hill de 2012, que classificou as vasculites de acordo com o calibre do vaso acometido em grande, médio, pequeno e microvasos. As vasculites são um dos maiores desafios diagnósticos na medicina, por sua apresentação clínica inespecífica, que se desenvolve lentamente, durante semanas ou meses. Além da confirmação do diagnóstico requerer testes laboratoriais, por vezes, biópsia de artéria acometida ou sorologia são necessárias. A terapêutica é imprescindível para a melhora sintomática, indução e remissão da doença e para diminuição de morbimortalidade.

Biografia do Autor

  • Mellina Silva Gonçalves, UFSB
    Graduada em Medicina pela Universidade Iguaçu (2008). Pós-Graduada lato sensu em Medicina do Trabalho pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques Escola de Medicina (2012). Pós-graduada lato sensu em Reumatologia pela Faculdade Instituto de Pesquisa e Ensino Médico de Ciências Médicas (2014).

Referências

BONFÁ, E. S. D. O.; PEREIRA, R. M. R.; FULLER, R.; Série Manual do Médico-Residente – Volume Reumatologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018. P. 139-184.

CARVALHO, M. A. P. et. al.; Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 4. ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014. P. 441-465.

CAVAZZA, A. et.al.; Inflamed temporal artery: histologic findings in 354 biopsies, with clinical correlations. Am J Surg Pathol. 2014; 38 P.: 1360-70.

CECIN, H. A.; XIMENES, A. C.; Tratado Brasileiro de Reumatologia; São Paulo: Editora Atheneu, 2015. P 633-657.

GROH, M. et. al. Eosinophilic granulomatosis with polyangiitis (Churg-Strauss) (EGPA) Consensus Task Force recommendations for evaluation and management. Eur. J. Intern. Med. 2015;26 P:545-53.

HENRIQUES, L.S.; FORTE, W.C.M. Púrpura de Henöch-Schönlein. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1613 05/05/2014, 21:466.

HOCHBERG, M. C. et. al.; Reumatologia; 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. P. 983-1067.

IMBODEN, J. B.; HELLMANN, D. B.; STONE, J. H.; CURRENT reumatologia: diagnóstico e tratamento. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. P. 245-325.

OZEN, S.; The changing face of polyarteritis nodosa and necrotizing vasculitis. Nat Rev Rheumatol. 2017; 13 P.: 381-386.

PATIL, P. et. al.; Fast track pathway reduces sight loss in giant cell arteritis: results of a longitudinal observational cohort study. Clin. Exp. Rheumatol. 2015;33(2 Supple 89); S103-S6.

REGO, J.; SOUZA, A. W. S.; Manual de Vasculites; São Paulo: Segmento Farma, 2018. P. 22-79.

VASCONCELOS, J. T. S. et. al.; Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 1.ed. Barueri: Manole, 2019. P. 276-333

WARDLE, A.J. et. al.; Corticosteroids for the treatment of Kawasaki disease in children. Cochrane Database Syst Rev. 2017;1;CD011188.

WEST, S. G.; Rheumatology Secrets; 3.ed. Philadelphia: Elsevier, 2015. P. 201-257.

YATES, M. et. al.; EULAR/ERA-EDTA recommendations for the management of ANCA-associated vasculitis. Ann Rheum Dis. 2016;75 P.: 1583-94

Downloads

Publicado

26/12/2019

Edição

Seção

Artigo de revisão

Como Citar

VASCULITES: DESAFIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO. (2019). Arquivos Catarinenses De Medicina, 48(4), 174-190. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/531

Artigos Semelhantes

91-100 de 279

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.