PERFIL DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO

Autores

  • Amanda Muller Mendonça
  • Marianne Ongaratto Lumi Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Kristian Madeira
  • Danyella Araújo

Palavras-chave:

Gravidez. Tocólise. Parto prematuro.

Resumo

Introdução: Conhecer o perfil mais prevalente das pacientes com diagnóstico de trabalho de parto prematuro é uma ferramenta essencial para a prevenção e o manejo correto do quadro, diminuindo a mortalidade materno-infantil. Objetivo: Determinar o perfil de pacientes com diagnóstico de trabalho de parto prematuro ocorridos em um hospital de referência em Criciúma/SC. Métodos: O presente estudo é do tipo transversal, retrospectivo, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa. Para o desenvolvimento do presente estudo foram avaliados 200 prontuários de pacientes com diagnóstico de trabalho de parto prematuro, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2018. Resultados: A faixa etária de maior prevalência foi a partir dos 25 anos (68%). Em relação ao estado civil, 37% das pacientes eram casadas. A raça que demonstrou maior incidência foi a branca (81%). Sobre o perfil clínico, a predominância foi de primigestas (43,5%), com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias de gestação (43%), peso materno entre 56 e 70 quilos (47%), sendo que 78,2% das pacientes não possuíam história prévia de trabalho de parto prematuro. Em relação ao emprego da medida do colo uterino para a prevenção do trabalho de parto prematuro e à tocólise, grande parcela dos prontuários não continham tais informações. Conclusão: Pacientes primigestas e no terceiro trimestre da gestação apresentaram maior prevalência de diagnóstico de trabalho de parto prematuro. Muitas informações em relação à tocólise foram inconclusivas por conta do mau preenchimento dos prontuários no momento das consultas.

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Publicado

16/12/2022

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PERFIL DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 51(1), 41-50. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/871

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