PIODERMA GANGRENOSO APÓS LIPOASPIRAÇÃO

Autores

  • Fernando Zanol dos Santos
  • Carlo Mognon Mattiello Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
  • Karina Meneguzzi Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC
  • Marlei Sangalli Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC
  • Zulmar Accioli de Vasconcellos Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

Palavras-chave:

Pioderma gangrenoso, Lipoaspiração, Pós-operatório

Resumo

Introdução: o pioderma gangrenoso (PG) é uma dermatose inflamatória incomum, com acúmulo de neutrófilos na pele. No PG pós-operatório, que surge no sítio cirúrgico dentro de duas semanas, os sintomas de início são eritema, dor desproporcional ao exame, deiscência ou ulcerações puntiformes que coalescem em úlceras. Objetivo: apresentar caso clínico de paciente que desenvolveu lesões de PG no sítio cirúrgico após lipoaspiração. Método: relato de caso de PG em sítio cirúrgico Resultado: após o surgimento das lesões, a paciente foi internada e foi iniciado antibiótico sistêmico e reposição volêmica. Realizado curativo a vácuo para manejo da ferida. Foi realizada pulsoterapia com corticoide e, posteriormente, utilizada terapia com imunobiológico. Apresentou evolução favorável. Conclusão: apesar de rara, o PG deve fazer parte do arsenal diagnóstico do cirurgião plástico em qualquer intervenção complicada com úlceras, com vistas a iniciar o quanto antes o tratamento e evitar a morbidade.

Biografia do Autor

  • Fernando Zanol dos Santos

    Cirurgião Plástico, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

  • Carlo Mognon Mattiello, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

    Cirurgião Plástico, Membro Associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

  • Karina Meneguzzi, Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

    Residente do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC.

  • Marlei Sangalli, Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

    Residente do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

  • Zulmar Accioli de Vasconcellos, Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

    Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Regente do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC

Referências

SOUZA, M. A. A.; RÉGNIER, G. C.; CARNEIRO, S. C. S.; PEREIRA, A. C. Pioderma gangrenoso. Revisão bibliográfica. Jornal Brasileiro de Medicina, São Paulo, v. 65, n. 2, p. 53-60, 1993.

Graças AM, Alecrim ES, Lyon S. Pioderma gangrenoso: evidências clínicas e características. Rev Med Minas Gerais. 2016;26:e-1790.

Tolkachjov SN, Fahy AS, Wetter DA, et al. Postoperative pyoderma gangrenosum (PG): the Mayo Clinic experience of 20 years from 1994 through 2014. J Am Acad Dermatol 2015; 73:615.

Binus AM, Qureshi AA, Li VW, Winterfield LS. Pyoderma gangrenosum: a retrospective review of patient characteristics, comorbidities and therapy in 103 patients. Br J Dermatol. 2011;165(6):1244-50. PMID: 21824126 DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j. 1365-2133.2011.10565.x

Binus AM, Qureshi AA, Li VW, Winterfield LS. Pyoderma gangrenosum: a retrospective review of patient characteristics, comorbidities and therapy in 103 patients. Br J Dermatol 2011; 165:1244.

Bittencourt Mde J, Soares LF, Lobato LS, Mançano AD, Leandro HS, Fonseca DM. Multiple cavitary pulmonary nodules in association with pyoderma gangrenosum: case report. An Bras Dermatol. 2012;87(2):301-4. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962012000200018

Ahronowitz I, Harp J, Shinkai K. Etiology and management of pyoderma gangrenosum: a comprehensive review. Am J Clin Dermatol 2012; 13:191.

Azulay RD, Azulay LA. Dermatologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.

Fraga JCS, Souza VL, Valverde RV, Gamonal A. Pioderma gangrenoso: apresentação atípica. An Bras dermatol. 2006;81(5 Supl 3):S305-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/ S0365-05962006000900012

Powell FC, Hackett BC, Wallach D. Pyoderma gangrenosum. In: Fitzpatrick's Dermatology in General Medicine, 8th ed, Goldsmith LA, Katz SI, Gilchrest BA, et al (Eds), McGraw-Hill Companies, Inc., New York 2012. Vol 1, p.371.

Wollina U. Pyoderma gangrenosum--a review. Orphanet J Rare Dis. 2007;2:19. DOI: http:// dx.doi.org/10.1186/1750-1172-2-19

Aseni P, Di Sandro S, Mihaylov P, et al. Atypical presentation of pioderma gangrenosum complicating ulcerative colitis: rapid disappearance with methylprednisolone. World J Gastroenterol 2008; 14:5471.

Reichrath J, Bens G, Bonowitz A, Tilgen W. Treatment recommendations for pyoderma gangrenosum: an evidence-based review of the literature based on more than 350 patients. J Am Acad Dermatol 2005; 53:273.

Chow RK, Ho VC. Treatment of pyoderma gangrenosum. J Am Acad Dermatol 1996; 34:1047.

Hubbard VG, Friedmann AC, Goldsmith P. Systemic pyoderma gangrenosum responding to infliximab and adalimumab. Br J Dermatol 2005; 152:1059.

Roy DB, Conte ET, Cohen DJ. The treatment of pyoderma gangrenosum using etanercept. J Am Acad Dermatol 2006; 54:S128.

Coelho LF, Correia FG, Ottoni FA, Santos FPST, Pereira LB, Lanna CCD. Pioderma gangrenoso: um desafio para o reumatologista. Rev Bras Reumatol. 2009;49(3):315-20. DOI: http:// dx.doi.org/10.1590/S0482-50042009000300013

Powell FC, Hackett BC, Wallach D. Pyoderma gangrenosum. In: Fitzpatrick's Dermatology in General Medicine, 8th ed, Goldsmith LA, Katz SI, Gilchrest BA, et al (Eds), McGraw-Hill Companies, Inc., New York 2012. Vol 1, p.371.

Ahronowitz I, Harp J, Shinkai K. Etiology and management of pyoderma gangrenosum: a comprehensive review. Am J Clin Dermatol 2012; 13:191.

Barańska-Rybak W, Kakol M, Naesstrom M, et al. A retrospective study of 12 cases of pyoderma gangrenosum: why we should avoid surgical intervention and what therapy to apply. Am Surg 2011; 77:1644.

Downloads

Publicado

28/04/2022

Como Citar

PIODERMA GANGRENOSO APÓS LIPOASPIRAÇÃO. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 51(1), 308-316. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/1222

Artigos Semelhantes

11-20 de 96

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)