CORRELAÇÃO ENTRE AS TERAPEUTICAS EMPREGADAS NO TRATAMENTO DE APENDICITE E SUAS COMPLICAÇÕES NOS PACIENTES DE UM CIRURGIÃO PEDIÁTRICO NUM HOSPITAL PEDIÁTRICO DE SANTA CATARINA

Autores

  • Igor Favoreto Fernandes de Oliveira UNIVALI - Univesidade do Vale de Itajaí
  • André Vinícius Bückmann Holdorf UNIVALI - Universidade do Vale de Itajaí
  • Marco Otililio Duarte Rodrigues UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí

Palavras-chave:

Apendicectomia. Complicações Pós-Operatórias. Antibacterianos. Hospitais Pediátricos.

Resumo

Objetivo: Avaliar a correlação entre as terapêuticas empregadas no tratamento das apendicites e as suas complicações nos pacientes de um cirurgião pediátrico no Hospital Universitário Pequeno Anjo. Método: O estudo foi realizado através de um estudo observacional quantitativo retrospectivo, por meio de coleta de dados em prontuários físicos, na instituição Hospital Universitário Pequeno Anjo, localizada na cidade de Itajaí, Santa Catarina, em prontuários gerados no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017 de pacientes de 0 a 14 anos, 11 meses e 29 dias submetidos à apendicectomia, com um total de 128 pacientes. Comparou-se as técnicas cirúrgicas e antibioticoterapia utilizadas e suas relações com complicações pós-operatórias. Resultado: A amostra foi constituída de 128 prontuários de pacientes submetidos a cirurgia de apendicectomia, sendo 6 cirurgias por laparotomia, 115 cirurgias por via videolaparoscópica e 7 cirurgias videolaparoscópicas intervaladas com tratamento conservador. 91,3% das cirurgias videolaparoscópicas não apresentaram complicações, 6,1% apresentaram complicações sem necessidade de reinternação hospitalar e 2,6% apresentaram complicações e necessidade de reinternação. Das cirurgias abertas 16,7% tiveram complicações, mas nenhuma com necessidade de reinternação. 85,7% das cirurgias intervaladas não apresentaram complicações cirúrgicas, e daquelas, 14,3% que apresentaram, nenhuma necessitou de reinternação hospitalar. Conclusão: A patologia segue predominante no sexo masculino como verificada na pesquisa e corroborada pela literatura utilizada na discussão, assim como a faixa etária predominante dos 10 aos 15 anos. A cirurgia videolaparoscópica apresenta menor risco de complicação pós-operatória comparada às outras técnicas. Mais estudos são necessários para avaliação do tratamento conservador intervalado com apendicectomia eletiva.

Biografia do Autor

  • Igor Favoreto Fernandes de Oliveira, UNIVALI - Univesidade do Vale de Itajaí
    Acadêmico do 12 período de Medicina da UNIVALI

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27/10/2021

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Como Citar

CORRELAÇÃO ENTRE AS TERAPEUTICAS EMPREGADAS NO TRATAMENTO DE APENDICITE E SUAS COMPLICAÇÕES NOS PACIENTES DE UM CIRURGIÃO PEDIÁTRICO NUM HOSPITAL PEDIÁTRICO DE SANTA CATARINA. (2021). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(2), 61-75. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/606

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