ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS CONGÊNITA EM ITAJAÍ/SC DE JANEIRO DE 2016 A DEZEMBRO DE 2018
Palavras-chave:
Sífilis, Sífilis congênita, Transmissão vertical de doença infecciosaResumo
O Treponema pallidum é a bactéria causadora da sífilis que quando transmitida verticalmente causa a sífilis congênita. A infecção pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio materno da doença, porém em mulheres não tratadas a transmissão pode chegar em até 100% nas fases primária e secundária da doença (1). Quando transmitida, a infecção congênita pode resultar em parto de natimorto, prematuridade ou hidropsia fetal. No Brasil, a sífilis congênita é uma doença de notificação compulsória no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) desde 1986, auxiliando no reconhecimento de taxas de incidência (2). O objetivo do presente trabalho é analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em Itajaí/SC. Trata-se de um método de estudo descritivo e retrospectivo que analisou as fichas de investigação de sífilis congênita através do banco de dados da Vigilância Epidemiológica do município. Concluiu-se que a taxa de incidência de sífilis congênita em Itajaí/SC foi de 4,82/1000 nascidos vivos nos anos analisados e o perfil materno encontrado foi de mulheres brancas, de baixa escolaridade, que realizaram o pré-natal, mas não realizaram o tratamento para sífilis corretamente. Quanto aos recém-nascidos, o perfil foi de assintomáticos ao nascer, que realizaram o teste não treponêmico de sangue periférico, diagnosticados até 7 dias de vida, com evolução favorável.Referências
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