INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS NA CORRENTE SANGUÍNEA EM UMA UTI NEONATAL

Authors

  • Camila Duarte Machado Hospital Infantil Seara do Bem
  • Fernando Steffen Antunes Hospital Infantil Seara do Bem
  • Patrícia Alves de Souza Universidade do Planalto Catarinense

Keywords:

Recém-nascido. Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Sepse. Resistência microbiana a medicamentos.

Abstract

As infecções primárias da corrente sanguínea são umas das principais causas de morbimortalidade intra-hospitalar. Além da grande responsabilidade sobre as mortes perinatais, estas são as principais infecções em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI neonatal) e estão associadas a altos custos hospitalares, representando assim um grave problema de saúde pública. O objetivo é identificar a incidência de Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS) em uma UTI neonatal de uma unidade hospitalar do Estado de Santa Catarina, Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, de abordagem quantitativa, tendo por base os dados coletados pela Comissão de Controle de Infeções relacionadas à assistência à saúde (CCIH) .  Esta caracteriza as infecções com base nos Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) as IPCS ocorridas na UTI neonatal nos anos de 2014 a 2015. Ocorreram neste período um total de 30 casos, sendo que em ambos os anos a maioria dos casos de IPCS ocorreram em pacientes do sexo feminino e com mais de 1.500g de peso ao nascer. A caraterização das IPCS laboratorial foi positiva em 88,5% e dentre as bactérias isoladas, apenas 4 (44,44%) no ano de 2014 foram classificadas como multirresistentes e não foram encontradas estas no ano de 2015. As bactérias mais comumente isoladas foram Staphylococcus aureus (41,6%) e Staphylococcus coagulase negativa (37,5%). Sendo que o desfecho dos casos foi predominantemente alta hospitalar.

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Published

2017-07-11

Issue

Section

Artigo original

How to Cite

INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS NA CORRENTE SANGUÍNEA EM UMA UTI NEONATAL. (2017). Arquivos Catarinenses De Medicina, 46(2), 88-96. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/272

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