ATUAÇÃO E INTERVENÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM RECÉM-NASCIDOS DE BAIXO RISCO INTERNADOS NO ALOJAMENTO CONJUNTO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores/as

Palabras clave:

Alojamento conjunto. Recém-nascido. Equipe multiprofissional

Resumen

Introdução: O alojamento conjunto é definido como um espaço onde mãe e o recém-nascido saudáveis permanecem juntos após o nascimento até a alta hospitalar. Durante a sua internação, os profissionais de saúde são de extrema importância para uma assistência adequada e humanizada. Objetivo: Identificar quais profissionais e intervenções multiprofissionais são realizadas em recém-nascidos de baixo risco internados no alojamento conjunto. Procedimentos Métodológicos: Revisão sistemática integrativa da literatura com protocolo registrado na PROSPERO (ID134707). A busca foi realizada entre maio de 2018 a outubro de 2019, nas bases de dados MEDLINE, Pubmed, LILACS, SCIELO, PEDro, Scopus, Cochrane, Embase e Cinahl. Foram utilizados os termos medical subject heading (MeSH) Infant, Newborn, "Mother-childrelations", Hospital, Maternity, "Health CareLevels", "Rooming-in Care", e "Physical Therapy Modalities", nos idiomas inglês, português e espanhol. Para avaliação da qualidade utilizou-se Newcastle – ottawa quality assessment scale case control studies. Texto da Pesquisa: Somente dois estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, demonstrando que os profissionais enfermeiros, fonoaudiólogos e médicos atuam no alojamento conjunto. Uma intervenção foi relacionada ao aleitamento materno, com a avaliação do posicionamento, pega, sucção, aspecto da mama e interação mãe-bebê, e a outra sobre o contato pele a pele e berço aquecido no controle da temperatura corporal do recém-nascido logo após o nascimento. Conclusão: Em razão da escassez de estudos, tornam-se necessárias mais pesquisas com boa qualidade metodológica sobre a atuação de outros profissionais na população de recém-nascidos de baixo risco internados no alojamento conjunto.

Biografía del autor/a

  • Marcela Santos Magalhães, Universidade Federal de Santa Catarina.
    Curso de Graduação em Fisioterapia do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Monique Zanardo Ferreira, Universidade Federal de Santa Catarina.
    Curso de Graduação em Fisioterapia do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Giovana Pascoali Rodovanski, Universidade de São Paulo.
    Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Neurociências e Comportamento do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), com ênfase no desenvolvimento da visão de recém-nascidos pré-termo. Mestre em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Bacharel em Fisioterapia pela UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa PREMATURIDADE.
  • Evelim Leal de Freitas Dantas Gomes, Universidade Nove de Julho.
    Pós doutorado, doutorado e mestrado em Ciências da Reabilitação pela UNINOVE, fisioterapeuta , professora da graduação em fisioterapia nas disciplinas de pediatria e materno infantil pela Universidade Nove de Julho(UNINOVE) e professora Assistente de Coordenação do curso de Fisioterapia por 1 ano e 6 meses. Experiência em Fisioterapia em terapia intensiva cardiorrespiratória com ênfase em pediatria e neonatologia desde 2000. Pós graduada em fisioterapia cardiorrespiratória pelo Instituto do Coração HCFMUSP-SP e em Insuficiência respiratória pelo Instituto de Ensino e Pesquisa -IEP do Hospital Sírio Libanês.Especialista em UTI pediátrica / neonatal e em fisioterapia respiratória pela ASSOBRAFIR. Especialização em fisiologia e prescrição do exercício UNICID. Coordenadora e idealizadora do curso de pós graduação latu sensu em terapia intensiva pediátrica e neonatal ( teórico/prática) FABIC/FACMED polo Physio Cursos SP desde 2015. Cursando especialização em neuropediatria FABIC/FACMED- Physio Cursos SP.
  • Cristiane Aparecida Moran, Universidade Federal de Santa Catarina.
    Doutora e Mestre em Ciências pelo programa de Medicina Interna e Terapêutica - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), especialista em pediatria pelo Instituto da Criança - ICr-HC/USP e em Fisioterapia Respiratória pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Ampla experiência na área de terapia intensiva neonatal e pediátrica e como docente nos cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde e pesquisa científica. Atualmente é professora Adjunta A na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no curso de fisioterapia, supervisora de estágio na UTI Neonatal e líder do grupo de pesquisa "Prematuridade" na UFSC.

Referencias

Ministério da Saúde do Brasil. Normas Básicas para Alojamento Conjunto. 1993;

da Rocha L, Bezerra F. Percepções de puérperas adolescentes frente à assistência de enfermagem no alojamento conjunto. Northeast Netw Nurs J. 2010;11:42–52.

Soares AVN, Gaidzinski RR, Cirico MOV. Identificação das intervenções de enfermagem no sistema de alojamento conjunto. Rev da Esc Enferm. 2010;44(2):308–17.

Rosa HR, Fernanda C, Ana S, Abrão JF. Mães Alojadas : Alojamento conjuntos no hospital geral como forma de humanização Housed Mothers : accomodation sets in a general hospital as a way of humanization Madres alojadas : Alojamientos conjuntos en el hospital general como forma de humanización O. 2000;141–56.

Ungerer RL. Historia do alojamento conjunto. J pediatr (Rio J). 1999;75:5–10.

Ministério da Saúde do Brasil. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. 2011;1.

Silva PA da, Silva GML da, Rodrigues JD, Moura PV de, Caminha IDO, Ferreira DK da S. Atuação em equipes multiprofissionais de saúde: uma revisão sistemática. ConScientiae Saúde. 2013;12(1):153–60.

Tabaczinski C, Bortolin D, De Oliveira LRF. Intervenção Hospitalar Multiprofissional com Prematuros: uma Revisão Sistemática. Psi Unisc. 2018;2(2):149.

Pasqual KK, Braccialli LAD, Volponi M. Alojamento Conjunto: Espaço Concreto De Possibilidades E O Papel Da Equipe Multiprofissional. Cogitare Enferm. 2010;15(2):334–9.

de Albuquerque RS, Mariani Neto C, Bersusa AAS, Dias VM, da Silva MIM. Temperatura dos recém-nascidos submetidos ao calor radiante e ao dispositivo Top Maternal ao nascimento. Rev Lat Am Enfermagem. 2016;24.

Beck AM de O, Assunção K de O, Barbosa L de R, Gomes E. Influência do ambiente hospitalar nos aspectos relacionados ao aleitamento materno. Rev da Soc Bras Fonoaudiol. 2012;17(4):464–8.

Lo CKL, Mertz D, Loeb M. Newcastle-Ottawa Scale: Comparing reviewers’ to authors’ assessments. BMC Med Res Methodol. 2014;14(1):1–5.

Alves D, Santos F, Almeida L, Mattos M. Educação Em Saúde No Processo De Posicionamento Da Mãe Com O Bebê Durante a Amamentação. Rev Em Extensão. 2017;16(2):242–52.

Bervian J, Fontana M, Caus B. Relação entre amamentação, desenvolvimento motor bucal e hábitos bucais: revisão de literatura. Rfo Upf. 2008;76–81.

Moore E, Bergman N, Anderson G, Medley N. Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants ( Review ) Summary of findings for the main comparison. Cochrane Database Syst Rev [Internet]. 2016;5(11). Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885658

Preer G, Pisegna JM, Cook JT, Henri AM, Philipp BL. Delaying the bath and in-hospital breastfeeding rates. Breastfeed Med. 2013;8(6):485–90.

Sobel HL, Silvestre MAA, Mantaring JB V., Oliveros YE, Nyunt-U S. Immediate newborn care practices delay thermoregulation and breastfeeding initiation. Acta Paediatr Int J Paediatr. 2011;100(8):1127–33.

Pompeo DA, Rossi LA, Galvão CM. Revisão integrativa: Etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. ACTA Paul Enferm. 2009;22(4):434–8.

Descargas

Publicado

2020-10-06

Número

Vol. 49 Núm. 3 (2020)

Sección

Artigo de revisão

Licencia

Derechos de autor 2020 Arquivos Catarinenses de Medicina

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Cómo citar

ATUAÇÃO E INTERVENÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM RECÉM-NASCIDOS DE BAIXO RISCO INTERNADOS NO ALOJAMENTO CONJUNTO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. (2020). Arquivos Catarinenses De Medicina, 49(3), 111-124. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/738