AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS UTILIZADOS PREVIAMENTE POR ADOLESCENTES COM GESTAÇÃO INDESEJADA

Autores

  • Alexia Ugioni Godoy Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Fernanda Viola Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Jaqueline Camargo Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Kristian Madeira Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Ana Claudia Zimmermann Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Palavras-chave:

Anticoncepção. Gravidez não planejada. Gravidez na adolescência.

Resumo

Introdução: O número de gestações indesejadas em adolescentes ainda é alto e está associada a maiores complicações obstétricas. Objetivo: Avaliar quais os métodos contraceptivos que mais estão associados a gravidez indesejada em adolescentes e caracterizá-las socioeconomicamente. Métodos: Estudo transversal observacional com coleta de dados primários e abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário contendo 11 (onze) perguntas fechadas e 3 (três) perguntas abertas feito às adolescentes com gravidez indesejada no período de agosto de 2019 a dezembro de 2019, em unidades básicas de saúde do distrito de Santa Luzia, em Criciúma-SC. Resultados: Participaram do estudo 20 gestantes adolescentes com gravidez indesejada. A idade variou de 15 a 19 anos. A metade das gestantes, 10 (50,0%), relatou ser solteira. A escolaridade preponderante foi Ensino Fundamental Incompleto. Observou-se que 16 gestantes adolescentes (80,0%) não continuaram a estudar após a gravidez. Em relação a história obstétrica, apenas 2 (10,0%) adolescentes gestantes tiveram uma gestação prévia. Nos métodos contraceptivos utilizados previamente a gestação, 8 adolescentes (40,0%) utilizaram coito interrompido, 5 adolescentes (25,0%) utilizaram camisinha masculina, 8 (40,0%) adolescentes utilizaram anticoncepcional oral combinado. Conclusão: Os resultados mostraram que as adolescentes com gravidez indesejada da população em estudo fizeram o uso prévio de métodos contraceptivos de curta duração, que foram os anticoncepcionais combinados orais, preservativos e coito interrompido, os quais possuem mais risco de falha e esquecimento. Portanto, a defesa da introdução dos métodos contraceptivos de longa duração deve ser de amplo acesso das jovens usuárias brasileiras.

 

Biografia do Autor

  • Alexia Ugioni Godoy, Universidade do Extremo Sul Catarinense.
    Acadêmica de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Fernanda Viola, Universidade do Extremo Sul Catarinense.
    Acadêmica de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Jaqueline Camargo, Universidade do Extremo Sul Catarinense.
    Acadêmica de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Kristian Madeira, Universidade do Extremo Sul Catarinense.
    Professor da disciplina de Bioestatística da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Ana Claudia Zimmermann, Universidade do Extremo Sul Catarinense.
    Ginecologista e Obstetra. Professora da disciplina de Habilidades Médicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense.

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Publicado

15/07/2022

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS UTILIZADOS PREVIAMENTE POR ADOLESCENTES COM GESTAÇÃO INDESEJADA. (2022). Arquivos Catarinenses De Medicina, 50(4), 40-51. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/875

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