PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NÓDULOS PULMONARES EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NO PERÍODO DE 2013 A 2015

Autores

  • Gabriela Aguiar Silva Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Isabela Nolla Concer Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Ricardo Thadeu Carneiro de Menezes Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Kristian Madeira Universidade do Extremo Sul Catarinense

Palavras-chave:

Nódulo pulmonar solitário, TC de tórax, Câncer de pulmão.

Resumo

Este artigo teve como objetivo conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes com nódulos pulmonares descobertos de forma acidental e seu desfecho durante o acompanhamento no ambulatório de pneumologia de Criciúma/SC entre os anos de 2013 a 2015. Realizou-se um estudo observacional, longitudinal, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com coleta de dados de 250 prontuários de pacientes com diagnóstico de nódulo pulmonar ao acaso. As características clínicas estudadas foram: gênero, idade, tabagismo, carga tabágica e o exame de diagnóstico. As características radiográficas avaliadas em relação ao nódulo foram: presença de margens espiculadas, tamanho nodular, localização anatômica e, posteriormente, os nódulos foram classificados em: provavelmente benigno, maligno ou indeterminado. Como resultado, percebeu-se que 58,8%dos casos de nódulo pulmonar foram observados em mulheres, sendo a faixa etária mais comum, independente de gênero, entre 51-70 anos. Em 60,6% dos pacientes, o raio-X de tórax foi o exame que detectou esses nódulos. Observou-se, também, que 60,8% dos nódulos foram classificados como provavelmente benigno e 44,8% dos nódulos localizaram-se em lobos superiores. Houve associação significativa entre malignidade do nódulo e tamanho do mesmo (p = 0,001).Portanto, conclui-se que a prevalência dos nódulos incidentais foi maior na faixa etária de 51-70 anos, sendo que as mulheres alcançaram porcentagem 17,6% superior ao sexo masculino. Verificou-se predomínio da distribuição dos nódulos em lobos superiores e da categorização dos nódulos como provavelmente benignos. Além disso, significância estatística foi constatada em relação aos maiores tamanhos nodulares e provável desfecho maligno (p = 0,001).

Biografia do Autor

  • Gabriela Aguiar Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense
    Acadêmica de Medicna
  • Isabela Nolla Concer, Universidade do Extremo Sul Catarinense
    Acadêmica de Medicina
  • Ricardo Thadeu Carneiro de Menezes, Universidade do Extremo Sul Catarinense
    Especialista em Pneumologia
  • Kristian Madeira, Universidade do Extremo Sul Catarinense
    Doutor em Ciências da Saúde

Referências

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Publicado

01/06/2018

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NÓDULOS PULMONARES EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NO PERÍODO DE 2013 A 2015. (2018). Arquivos Catarinenses De Medicina, 47(2), 58-69. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/237

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