AVALIAÇÃO DO HÁBITO TABÁGICO E FATORES ASSOCIADOS AO TABAGISMO NA GESTAÇÃO

Autores

  • Rodrigo Dias Nunes
  • Andressa Caroline Cardoso de Campos

Palavras-chave:

Tabagismo, Gravidez, Recém-nascido, Fatores associados, Crescimento fetal

Resumo

O tabagismo é considerado um problema de saúde pública, e, durante a gestação, traz problemas ainda maiores, como complicações obstétricas e efeitos nocivos para o recém-nascido. O objetivo foi avaliar o hábito tabágico e fatores associados ao tabagismo na gestação. Trata-se de estudo transversal, que incluiu 241 puérperas, no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade do Hospital Regional de São José – Dr. Homero Miranda Gomes, em São José, Santa Catarina. Os dados foram coletados por questionários autoaplicados, além de buscas nos prontuários das puérperas e recém-nascidos. Os dados foram analisados pelo SPSS 16.0, utilizou-se o teste qui-quadrado (?2) ou prova exata de Fisher, foi calculado OddsRatio (OR), o nível de significância foi valor de p < 0,05. O tabagismo foi mais frequente em gestantes usuárias de álcool (100%), com poucas consultas de pré-natal (31,9%) e multíparas (37,7%). O fumo ocasionou no recém-nascido: prematuridade (p=0,003), baixo peso ao nascer (p=0,035) e baixo perímetro cefálico (p<0,001). A prevalência do tabagismo materno ativo foi 24,5% e passivo, 42,3%. Conclui-se que não há nenhuma novidade em afirmar que o cigarro pode estimular o desenvolvimento de diversas doenças; ainda assim, muitas pessoas insistem em manter o vício. O que agrava a situação, no caso das gestantes, é que elas não estão prejudicando apenas o próprio organismo, mas também o de uma criança.

Biografia do Autor

  • Rodrigo Dias Nunes
    Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da HRSJ-HMG. São José / SC. Coordenador da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia Ambulatorial do Sistema materno-Infantil da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Palhoça/ SC
  • Andressa Caroline Cardoso de Campos
    Acadêmica do curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Palhoça / SC

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Publicado

01/09/2016

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

AVALIAÇÃO DO HÁBITO TABÁGICO E FATORES ASSOCIADOS AO TABAGISMO NA GESTAÇÃO. (2016). Arquivos Catarinenses De Medicina, 44(3), 23-36. https://revista.acm.org.br/arquivos/article/view/35

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